De acordo com a DECO, «os douradinhos de peixe, o carapau e o peixe-espada-preto foram os produtos que registaram a maior subida de preço».
«Começa-se por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível, e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtém-se o custo do cabaz para um determinado dia», explica a organização.
Entre os dias 26 de outubro e 2 de novembro, estes foram os dez produtos com maiores subidas de preço:
Douradinhos de peixe (mais 15%);
Carapau (mais 14%);
Peixe-espada-preto (mais 8%);
Medalhões de pescada (mais 6%);
Ervilhas ultracongeladas (mais 6%);
Peito de peru fatiado (mais 4%);
Queijo flamengo (mais 4%);
Carcaça tradicional (mais 4%);
Atum posta em óleo vegetal (mais 3%);
Atum posta em azeite (mais 3%).
«Entre 26 de outubro e 2 de novembro, os douradinhos de peixe, o carapau e o peixe-espada-preto foram os produtos que registaram a maior subida de preço, com aumentos de 61 cêntimos, 54 cêntimos por quilo e 52 cêntimos por quilo, respetivamente, em apenas uma semana. O cabaz de bens alimentares essenciais custa atualmente 210,85 euros (mais 14,83%), mais 27,22 euros do que custava a 23 de fevereiro, véspera do início do conflito armado na Ucrânia e data em que iniciámos esta análise», refere a DECO.
«Os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares. Entre 23 de fevereiro e 2 de novembro, a carne já registou um aumento de 21,17 por cento. Nos laticínios, a segunda categoria com maiores subidas de preços, o aumento foi de 19,08 por cento. As frutas e os legumes, por sua vez, viram os seus preços aumentar 15,27%; o peixe registou uma subida de 14,75%; na mercearia, o aumento chegou aos 11,84 por cento; e nos congelados foi de 5,12 por cento», avança a DECO.
Desde 23 de fevereiro, a DECO PROTESTE «tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga. Começa-se por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível, e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtém-se o custo do cabaz para um determinado dia», refere a DECO.