A exposição “CARRY ME – 100 Anos de Malas” tem atraído a atenção de milhares de pessoas, no Colombo, em Lisboa, ao contar a história das malas, desde 1920 até aos dias de hoje, através de exemplares de marcas de luxo – como Chanel, Dior, Gucci, Hermès, Jacquemus, Prada e Whiting & Davis – que dão a conhecer a evolução do seu design, bem como as personalidades que popularizam a sua utilização, tornando-as icónicas.
Para uma experiência ainda mais completa, o centro comercial organizou visitas guiadas, que têm lugar este domingo, dia 13, e dia 25 de outubro, pelas 11h00. Há 20 vagas para cada data e a participação é gratuita, carecendo apenas de inscrição prévia no site.
Com duração máxima de uma hora, estas visitas são feitas por Fabrícia Valente, que, entre outros projetos, desenvolveu a curadoria artística da exposição “Amor Veneris”, e trabalha em Mediação Cultural no MAAT, no Museu Coleção Berardo, no CCB, e na State of the Art (SOTA), somando mais de 200 colaborações em exposições com vários outros museus e entidades.
Organizada pelo Centro Colombo em colaboração com a Expona – Museum Exhibition Network, “CARRY ME – 100 Anos de Malas” está dividida em quatro núcleos, numa oportunidade ímpar de seguir a sua cronologia, desde as origens funcionais até se tornarem status de ícones de moda. O primeiro é dedicado ao período compreendido entre 1920 e 1940, sob o mote “Nova Mulher, Novas Ideias”, enquanto a seguinte revela o estilo que esteve em destaque de 1950 a 1960, sublinhando o “Novo Visual”. No terceiro núcleo será possível ver de perto ícones de duas décadas: a de 1970, considerada a “Do Mau Gosto”, e a de 1980, percecionada como a “Dos Yuppies”. O último ponto da visita incide entre 1990 e 2020, numa sala intitulada “A Digitalização Transforma o Mundo”.
Dos exemplares emblemáticos que marcaram cada década, fazem parte, por exemplo, a mala “Kelly” de Hermès, popularizada por Grace Kelly, e a “Chanel 2.55”, um símbolo de elegância intemporal. Além de peças clássicas, a exposição destaca inovações como a Fendi Baguette, um marco das “It-bags” dos anos 90, e o Chiquito de Jacquemus, uma recente tendência que reimagina a funcionalidade das malas contemporâneas.
Este mês, juntou-se ainda a esta galeria uma nova peça, assinada por Valentim Quaresma. Trata-se da “Mala do Futuro”, criada pelo estilista em exclusivo para este evento, através da qual reflete a sua visão sobre a sociedade contemporânea e os desafios de um mundo em constante transformação.
“CARRY ME – 100 Anos de Malas” está integrada no “A Arte Chegou ao Colombo”, um projeto pioneiro do centro comercial que nasceu, em 2011, da vontade de divulgar e promover a interação com a arte de forma livre e acessível a todos.
Datas da exposição: até 25 de outubro
Horário das visitas livres: todos os dias, das 10h00 às 24h00
Horário das visitas guiadas: 13 e 25 de outubro, às 11h00
Inscrições nas visitadas guiadas: https://www.colombo.pt/aacc-visitas-guiadas/