<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

O alerta está aí: depois de arrasar com Espanha causando mortes, DANA está a caminho de Portugal. Por isso previna-se e saiba o que esperar

30 Outubro 2024
Forever Young

DANA (Depressão Isolada de Altos Níveis) está a caminho de Portugal.

 

A principal causa da chuva intensa é  o fenómeno meteorológico conhecido como “gota fria”. Também é por vezes chamado de “DANA”, o acrónimo de “Depressão Isolada de Altos Níveis”, ou depressão isolada a grandes altitudes.

A DANA acontece quando o ar frio desce sobre as águas quentes do Mar Mediterrâneo, o que provoca instabilidade atmosférica, fazendo com que o ar quente e húmido à superfície do mar suba rapidamente, levando à formação de nuvens densas e altas numa questão de horas. Estas nuvens despejam então fortes chuvas em algumas regiões de Espanha.

A ocorrência deste fenómeno meteorológico está relacionada com a corrente de jato polar. Trata-se de uma corrente de vento rápida nos níveis elevados da troposfera (a camada mais baixa da atmosfera terrestre) que circula de oeste para leste e separa o ar frio polar do ar quente tropical.

Muitas vezes, uma bolsa de ar frio separa-se da corrente de jato polar e colide com o ar mais quente sobre o Mar Mediterrâneo, o que dá origem à DANA.

Os especialistas sugerem que as gotas de frio se tornaram mais frequentes e intensas nos últimos anos. Além disso, o fenómeno também se espalhou mais geograficamente.

Esta situação deve-se em parte ao aumento das temperaturas globais – o ar mais quente consegue reter mais humidade, o que, por sua vez, resulta em chuvas mais intensas. O aumento da temperatura da superfície do mar Mediterrâneo também agravou a situação. Em agosto, o mar atingiu a temperatura mais elevada de sempre.

Entretanto no caso de Portugal os efeitos da DANA serão menos intensos.

De facto, para já e segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera temos apenas doze distritos sob aviso amarelo. No entanto em algumas regiões as coisas podem mudar e chegarem aguaceiros fortes com trovoadas.

Assim o alerta amarelo pode passar em Portugal a alerta laranja no caso de se justificar.