cão mais velho do mundo, Bobi, foi este sábado o rei da festa, recebendo muitos mimos no dia em que comemorou os seus 31 anos, contando com a presença de pessoas de vários pontos do mundo.
Foi no dia 11 de maio de 1992 que Bobi nasceu em Conqueiros, uma aldeia do concelho de Leiria. Em casa já havia vários cães e, naquela época, o destino da ninhada era a morte, conta Leonel Costa, 38 anos.
Bobi, com pelo cor de mel, ficou camuflado no meio da lenha e escapou ao mesmo fim dos seus três irmãos. Quando se apercebeu que tinha sobrado um cão, o seu tutor escondeu-o, o que lhe valeu um valente ralhete quando descoberto pelos pais. “Mas valeu a pena”, contou este sábado à Lusa, enquanto aguardava por cerca de uma centena de convidados, muitos de vários pontos do mundo.
“Foi aqui que o Bobi sempre viveu e quisemos que a festa de aniversário fosse no seu espaço. Não vou alterar nada. Só tratei que ficasse tudo mais bonito e garantir que o Bobi tivesse os seus pratos favoritos”, revelou à Lusa.
Por isso, na ementa não faltou a dourada e o porco no espeto. “Só não gosta de esparguete à bolonhesa.”
Desafiado pelo Guinness a realizar uma festa, Leonel Costa exigiu que fosse em casa. “Não pôde ser no seu dia de aniversário, porque alguns veterinários estrangeiros queriam estar presentes e não podiam vir na quinta-feira”, explicou, ao admitir que terá gasto cerca de 1000 euros na festa.
“Pelo Bobi vale tudo. Ele merece. Se não fosse o Guinness tinha realizado uma festa só para os amigos, mas assim vieram pessoas de todo o mundo. Tenho pessoas inscritas para conhecer o Bobi até junho”, confessou, ao elogiar aquele que considera um ‘filho’: “O Bobi é um anjo. Não é um cão nada protetor. Se alguém entrar em casa, ele deixa. É muito sociável, é um doce e adora animais e pessoas.”
Dois veterinários internacionais presentes na festa dos 31 anos do cão mais velho do mundo, em Leiria, admitem que o segredo da longevidade do canídeo está na comida de humano, liberdade e uma vida social rica.