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O cérebro sabe antes de si: exame revela se vai envelhecer mais depressa

4 Julho 2025
Forever Young

Uma simples ressonância magnética pode vir a tornar-se uma ferramenta essencial na prevenção de doenças como a demência e o Alzheimer. Investigadores da Universidade Duke, nos EUA, desenvolveram uma técnica que permite prever o risco de desenvolvimento destas patologias anos antes de surgirem os primeiros sintomas. Os resultados foram publicados este mês na revista Nature Aging.

A inovação chama-se DunedinPACE Neuroimaging (DunedinPACNI) e baseia-se numa análise inteligente de imagens de ressonância magnética para estimar a velocidade do envelhecimento cerebral de um indivíduo. A ferramenta foi desenvolvida a partir de dados do Dunedin Study, uma investigação longitudinal com mais de 1.000 participantes nascidos em 1972 e 1973 na Nova Zelândia.

“A forma como envelhecemos é bastante distinta do número de voltas que demos ao Sol”, afirma Ahmad Hariri, professor de Psicologia e Neurociência na Universidade Duke e coautor do estudo, em declarações à SciTechDaily. “Conseguimos captar a velocidade a que as pessoas envelhecem com dados recolhidos na meia-idade”, acrescenta.

Um exame, um alerta precoce

A ferramenta foi treinada com imagens cerebrais de 860 participantes com 45 anos de idade, permitindo gerar um modelo que identifica sinais precoces de envelhecimento cerebral. Posteriormente, foi testada em mais de 600 indivíduos com idades entre os 52 e os 89 anos, num estudo norte-americano centrado na doença de Alzheimer.

Os resultados foram claros: quem apresentava sinais de envelhecimento cerebral acelerado tinha uma probabilidade 60% maior de desenvolver demência nos anos seguintes.

Este avanço permite que, com uma única ressonância magnética, se possa identificar o risco de envelhecimento precoce e de doenças crónicas associadas, mesmo em pessoas aparentemente saudáveis e ainda jovens.

Hariri salienta que este tipo de análise pode ser influenciado por fatores geracionais, como exposição a chumbo ou poluição, pelo que a interpretação dos dados deve ser contextualizada. Ainda assim, acredita que a ferramenta será determinante para a medicina preventiva: “Achamos que será uma ferramenta-chave para prever e avaliar riscos de doenças, especialmente Alzheimer e demências relacionadas”.

Com a validação contínua em diferentes populações e contextos clínicos, esta abordagem pode ajudar médicos e cientistas a identificar pessoas em risco muito antes do aparecimento dos sintomas, abrindo caminho a intervenções mais precoces, eficazes e personalizadas.

A esperança é que, no futuro, este tipo de análise se torne uma prática comum em exames de rotina de pessoas de meia-idade, funcionando como uma janela para o futuro da sua saúde neurológica.

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