Ambas são igualmente saudáveis. Excetuando as zonas em que o seu consumo não é recomendado. Em Portugal não existem diferenças substanciais entre água da torneira e água engarrafada.
A água da torneira, devido à alta quantidade de cloro em algumas zonas, deve ser tratada, daí o seu sabor poder variar de um sítio para outro. Também é verdade que algumas águas engarrafadas foram submetidas a um processo de potabilização para adaptá-las à água natural da torneira.
A escolha entre os dois tipos de água depende basicamente do seu gosto. Ainda assim, é muito importante ter em conta o fator ecológico. Neste aspeto, a água da torneira é de longe a preferível. As garrafas de água de plástico demoram entre 100 e 700 anos a biodegradar-se e a destruição do plástico pode gerar uma grande quantidade de gases tóxicos.
As garrafas de plástico não devem ser reutilizadas. Apesar de ser um hábito bastante generalizado, se a água permanece muito tempo engarrafada a temperatura ambiente pode pode começar a libertar-se um composto químico prejudicial chamado bisfenol-A, que acabará por contaminar a água.
Mitos da água engarrafada:
1. A água engarrafada não é economicamente vantajosa.
Em alguns países, uma garrafa de água pode sair 100 a 200 vezes mais cara do que a da rede. Se pensarmos bem encontramos garrafas de água à venda nas máquinas de venda automática, ao lado dos refrigerantes e exatamente ao mesmo preço.
2. A água engarrafada não é mais saudável do que a água da torneira.
3. Água engarrafada equivale a lixo, isto é, esta indústria pode gerar até 1,5 milhões de toneladas de resíduos plásticos por ano.
4. A água engarrafada afasta as atenções dos sistemas públicos.
5. Verifica-se a privatização da água, já sendo considerado como o “ouro azul” do século XXI. Graças ao aumento da população e urbanização, às alterações climáticas e à poluição industrial, a água é cada vez mais um bem precioso.