Para todo o sexólogo ou terapeuta sexual, este é um tipo de terapia, que através de uma conversa, pretende ajudar os casais a resolver uma série de questões sexuais. Desde fatores psicológicos e pessoais a possíveis problemas médicos. Segundo o psicólogo norte-americano Stephen Snyder, em declarações ao jornal britânico The Independent, «o sexo é sempre mais que apenas sexo».
De acordo com o especialista, a causa de problemas frequentes em muitos casais está em divergências na cama. Em comparação com os casais mais felizes, para Stephen Snyder, a diferença para a felicidade e consequente duração da vida enquanto casal pode estar no envolvimento do casal no «simmering».
Esse termo em inglês espelha como os casais mais felizes gostam de se sentir animados juntos, «mesmo que isso não leve ao sexo». Aliás, Snyder reforça essa ideia ao afirmar que «o pior que um casal pode fazer é deixar de se excitar um ao outro, se o compromisso final for o sexo».
Manter a chama acesa do casal pode acontecer «essencialmente com preliminares mais prolongados, ou também roupas, por exemplo, definitivamente eróticas». Isso pode significar envolver-se em preliminares, como beijar ou esfregar, sem pretender necessariamente que isso culmine no sexo.
A importância dos preliminares, para o terapeuta sexual, pode estar numa preparação do corpo «tanto física, quanto psicologicamente, para quando se faz sexo». Stephen Snyder afirmou ainda «que os casais devem ter o objetivo de desfrutar do sexo sem se concentrar apenas em atingir o orgasmo».
Na mesma publicação, a terapeuta sexual Sari Cooper falou de orgasmos e de como as mulheres devem saber que o «seu prazer sexual é tão importante quanto o do parceiro».
Cooper utiliza nas suas sessões de terapia a expressão “estima sexual”, um termo que ela criou para simbolizar a articulação num casal «do conhecimento próprio e da aceitação dos seus desejos e habilidades necessárias para expressá-las ao parceiro».
Portanto, a especialista defende que para alcançar «uma vida sexual saudável e gratificante, é fundamental que possa discutir o que deseja do parceiro», mas para tal, é desejável que compreenda «o seu próprio corpo, sexualidade e desejos».