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Opinião: «Dia dos Irmãos – Irmãs, um fio a duas mãos», Patrícia Câmara, psicanalista, e Sofia Câmara, psicóloga 

Artigo de opinião de Patrícia Câmara, psicanalista e Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicossomática, e Sofia Câmara, psicóloga da da Sociedade Portuguesa de Psicossomática

“O amor de irmãs e de irmãos é muito associado a um amor eterno, que supera qualquer outra relação e ligação. Mesmo quando há uma separação, seja por que motivo for, fica sempre um fio que transcende a distância física e emocional.

Acredito enquanto, irmã, psicóloga, amiga e pessoa que o que faz desta relação única é o facto de ela nos acompanhar em todos os processos e fases de crescimento. Desde os momentos em que comemoramos, aos outros em que nos apetece desaparecer.

Conhecemos a outra pessoa nos seus vários papeis, com as suas diferentes “personas” e conseguimos ver quem está por detrás de todas elas e que as sustenta desde a infância.

A relação de irmãs ou de irmãos é uma espécie de simbiose sem a dependência doentia, duas ou mais pessoas que se conhecem em profundidade, com cenários e bandas sonoras que acompanham toda a sua história. A história que só conhece quem percorre, ainda que de forma singular, um mesmo caminho. Ao clique de uma música, um mesmo momento se apresenta a sentir, às vezes, desde os confins da infância.

Se esta relação for bem tratada desde o início, principalmente pelos pais, mães ou pelos cuidadores principais, por mais atritos, conflitos e desavenças que possam surgir, existirá sempre uma forma de voltar a sentir o fio para o abraço da cumplicidade e amor que ninguém substitui.

É como poder sempre voltar à casa de partida sem perder o próprio jogo, ou mais ainda, é como ter casa onde regressar para recuperar forças, para o jogo que só pode ser individual porque é coletivo e, assim, melhorar a própria vida.”

Sofia Câmara

“A comunhão sintónica de quem passou pela mesma teia, destrinçando os fios da história que nos tece, é companhia que transportamos para a vida e memória fora do corpo a que podemos aceder quando a nossa falha. Os irmãos, as irmãs são esse lugar onde chegar e de onde nunca sabemos partir. Nos ensaios da vida, quando a partilha, mesmo que às vezes mordiscada, corre bem, a capacidade de nos entusiasmarmos com a existência do outro é maior do que o medo de que nos possa roubar o lugar. Esta aprendizagem que parece ligeira precisa de estar embebida de amor, é trabalhosa e requer que o foco da construção seja sempre maior do que o da destruição, só assim garantimos que não mais “Caim matará Abel”. Os cuidadores, pais, mães ou outros, podem ser, na forma como recebem os filhos, as filhas e as suas diferenças, ninho que produz verdadeira fraternidade ou, se cheios de impurezas, ninhos intoxicados que potenciam histórias tristes.

Ainda assim, o embalo de fundo da existência procurará o sítio onde o algodão se julgou partir, mas não partiu. Porque, como tão bem escreveu a poeta Ana Luísa Amaral; “Separa-se o algodão,/mas não se parte: é o fio do algodão/que mais promete” (Ana Luísa Amaral em “Como tu”).”

Patrícia Câmara

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