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Opinião: «Influencers e apostas online, quando o entretenimento vende ilusão», Cristina Judas, educadora financeira

Artigo de opini ao de Cristina Judas, educadora financeira

Nos últimos anos, as apostas online transformaram-se numa presença constante nos media e nas redes sociais. De atores famosos a influenciadores digitais, muitos emprestam a sua imagem para promover plataformas de jogo que prometem diversão, prémios fáceis e até apoio a causas sociais. Contudo, por trás deste brilho sedutor, esconde-se um fenómeno que merece uma análise séria e responsável.

Cristina Judas, educadora financeira infantil e fundadora da Hey!Möney, alerta para os efeitos negativos desta exposição constante: “A normalização da ideia de que o dinheiro pode ser ganho sem esforço mina os fundamentos da educação financeira e cria uma relação tóxica com o dinheiro desde cedo.” Esta mensagem distorcida pode afetar especialmente os mais jovens, que estão em fase de construção de hábitos e mentalidades.

Os números confirmam esta tendência preocupante. Em Portugal, a indústria das apostas online registou um crescimento de 42,1% em receita bruta no último ano, alcançando 323 milhões de euros. Mais de 4,7 milhões de registos foram feitos nas plataformas, sendo que um terço dos novos jogadores tem entre 18 e 24 anos — precisamente o público mais influenciado pelas redes sociais.

A promoção destes jogos por celebridades é cuidadosamente orquestrada. Estética cuidada, narrativas envolventes e, por vezes, a ligação a causas sociais são usados para transmitir uma imagem positiva e sedutora do jogo. No entanto, como alerta Cristina Judas, “estes rostos vendem uma ilusão, e quando essa ilusão se desfaz, o impacto pode ser devastador.”

Os mais vulneráveis — adolescentes, jovens adultos e famílias em dificuldades — são os que mais sofrem com esta normalização. O Brasil, país onde a aposta online está mais avançada, já enfrentou ações judiciais contra influenciadores que promoveram estas plataformas, com consequências sérias para muitos seguidores.

Mas não são apenas os adultos que estão em risco. As crianças, embora ainda não apostem, absorvem mensagens perigosas sobre dinheiro e sorte, que podem condicionar para sempre a sua relação com o dinheiro. Segundo dados recentes, o número de pessoas que pediram autoexclusão por problemas relacionados com o jogo aumentou 36% num ano, demonstrando o impacto social desta realidade.

É urgente que as autoridades atuem com medidas claras: regulamentar a publicidade nas redes sociais, aplicar sanções a campanhas que promovam o mito do “dinheiro fácil” e incentivar influenciadores e marcas a assumirem responsabilidade social, protegendo especialmente os mais jovens.

A educação financeira começa muito antes da primeira mesada — começa nas mensagens que os nossos filhos e jovens consomem diariamente. Se não houver uma intervenção eficaz, o custo social será elevado e invisível para muitos, mas devastador para quem o vive na pele.


Este artigo pretende alertar para um problema real e atual, destacando a importância de uma educação financeira sólida e de uma regulação ética, para garantir que o futuro das próximas gerações seja construído com responsabilidade e equilíbrio.

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