“Envio-vos estes pensamentos ainda do hospital, onde, como sabem, estou há vários dias, acompanhado por médicos e profissionais de saúde, a quem agradeço a atenção com que cuidam de mim”, referiu o Papa, dizendo sentir “no seu coração ‘a bênção’ que se esconde na fragilidade”.
O chefe de Estado do Vaticano agradeceu ainda aos fiéis que rezam pela sua saúde: “Gostaria de agradecer as orações que sobem ao Senhor [Deus, para os católicos] do coração de muitos fiéis em muitas partes do mundo”, refere o texto divulgado pelo gabinete de imprensa e citado pela EFE.
“Sinto todo o vosso carinho e a vossa proximidade e, neste momento particular, sinto-me como se fosse ‘carregado’ e apoiado por todo o Povo de Deus. Obrigado a todos!”, acrescentou o Papa, dando ainda “graças a Deus” pela “oportunidade de partilhar no corpo ou no espírito a condição de tantas pessoas doentes e sofredoras”.
A oração dominical do Angelus é, habitualmente, lida pelo Papa a partir da janela do Palácio Apostólico para os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, mas, nos últimos três domingos, devido à sua hospitalização, os seus discursos foram transmitidos apenas sob a forma de texto.
Como tem sido habitual nos seus discursos, o Papa fez um novo apelo para o fim dos conflitos armados que existem no mundo.
“Rezo por vós também. E rezo sobretudo pela paz. Daqui [do hospital], a guerra parece ainda mais absurda”, realçou, pedindo orações pela Ucrânia, Palestina, Israel, Líbano, Myanmar, Sudão e pela região congolesa de Kivu.
O Papa, de 88 anos, está internado desde 14 de fevereiro, devido a uma bronquite com infeção polimicrobiana, acompanhada de pneumonia bilateral.
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