A receita é do chef britânico, Tom Hunt, para o jornal The Guardian e é um conselho útil para quem tenha alguma garrafa de vinho restante em algum momento. Contudo, uma garrafa aberta apenas vai continuar própria para beber, durante três a cinco dias. Se passar esse “prazo”, mais vale usar como condimento em diversos pratos.
No entanto, o chef Hunt, alternativamente, sugere uma forma de reaproveitar o seu vinho, – até cerca de 500ml -, para produzir uma garrafa do seu próprio vermute, que é um vinho fortificado, complexo e agridoce, com vegetais aromáticos. Pode-se adicionar ou remover diferentes ervas e especiarias, dependendo do que se tiver disponível, para tornar a sua própria receita distinta. Esta é uma forma rápida e simples de o fazer.
Assim, a artemísia é um «ingrediente-chave» pelo seu sabor amargo e cresce prolificamente na natureza, mas as folhas de dente de leão são boas substitutas. Despeje 100ml de vinho numa panela pequena e adicione as especiarias, ervas e casca de laranja. Deixe ferver, desligue o fogão, tampe e pode ficar a cozinhar por 10 minutos. Passe por uma peneira fina, retire os pedaços e centre-se, novamente, no líquido dentro da panela.
Em seguida, é tempo de fazer um caramelo. Portanto, aqueça uma panela pequena em fogo médio, coloque 150g de açúcar refinado e deixe-o intacto até que comece a derreter nas bordas. Depois, mexa com uma colher de pau até que os cristais de açúcar se transformem num líquido dourado, até que o caramelo fique numa cor marrom dourado. Tire do fogão e deixe a arrefecer um bocado.
Tempo de reaquecer o vinho infundido um pouco abaixo do ponto de ebulição e, em seguida, despejar, cuidadosamente, sobre o caramelo. Mexa até dissolver e adicione perto de 100ml do vinho restante vinho ou de aguardente de cidra e mexa bem.
Por fim, deixe a esfriar e coloque numa garrafa esterilizada. Para garantir a melhor qualidade do vermute, sele e guarde-o no frigorífico até dois meses.