Ao longo do último ano fomos obrigados a mudar. As nossas rotinas foram alteradas e o nosso cérebro encontrou novas formas de encontrar equilíbrio num contexto difícil. O “novo normal” tornou-se a nossa realidade. Será que estamos agora prontos para regressar ao “normal normal”?
A partir das próximas semanas vamos começar progressivamente a desconfinar. Sendo obviamente uma boa notícia, a verdade é que esta situação pode igualmente aumentar os níveis de stress e ansiedade. Vamos mudar de novo as rotinas numa fase em que existe ainda bastante receio em relação à pandemia e em que o processo de vacinação continua incompleto.
Descubra algumas das estratégias que deve seguir para garantir que se ajusta da melhor forma a este retomar de normalidade.
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As regras poderão continuar a ser ajustadas. Siga o básico.
O ser humano adora o fator de previsibilidade. A nossa sobrevivência e o nosso bem-estar estão muito associados a certos padrões e rotinas que nos trazem estabilidade e fomentam sucesso. Numa era Covid-19, esta previsibilidade é praticamente impossível. Tudo está em constante mudança. A situação geral de saúde pública está sempre a evoluir.
Nestes momentos de maior instabilidade o ser humano irá procurar encontrar pequenas rotinas e certezas no seu quotidiano que permitam aliviar a incerteza geral. Um dos principais conselhos passa por nos concentrarmos exclusivamente em tudo aquilo que podemos controlar. A consistência das regras que estipulamos para o nosso comportamento irão garantir que sabemos o que fazer. Mesmo que as medidas possam vir a ser ajustadas pelas as autoridades de saúde existe um conjunto de regras básicas que deverão continuar a “balizar” o seu comportamento: uso de máscaras, lavar de mãos e distanciamentos social.
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Combata a fatiga do planeamento
Todos estamos cansados de ter que pensar tanto. Estamos exaustos do “peso” das constantes preocupações. “Será que trouxe máscara?”, “Será que posso sair?”, “Será que estas pessoas estão já vacinadas?”, “Será que estou a demorar muito tempo no supermercado?”. Este tipo de considerações tem feito parte da nossa vida no último ano. Com o tempo isto provoca um cansaço extremo.
A melhor forma de combater esta sensação passa pelo simplificar das nossas rotinas. Aceitar a realidade e perceber que tudo está diferente. A nossa expectativa tem que mudar. Privilegie o planeamento de atividades que gerem prazer e gratificação ao longo do dia. É fundamental que cuide eficazmente da sua saúde mental.
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Encontre a sua tribo e defina limites saudáveis
O apoio da nossa comunidade, da nossa família e dos nossos amigos é extremamente importante para conseguir ultrapassar uma qualquer dificuldade. Sobretudo numa situação pandêmica, como a que vivemos. Todavia numa altura em que o distanciamento social continua a ser recomendado, este tipo de convivência social nem sempre é possível ou eficaz. De resto, nem todas as pessoas têm o mesmo tipo de sensibilidade. Algumas são mais descontraídas e outras mais tensas em relação às medidas de segurança.
É assim fundamental que numa fase pós-confinamento escolha passar o seu tempo com um grupo social que respeite a sua sensibilidade. Defina regras e limites razoáveis para os seus futuros encontros sociais. Desta forma irá evitar preocupações e ansiedades. Todos deverão cumprir certas recomendações que garantam que é possível conviver em segurança.
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Permita que o seu corpo se ajuste ao diminuir das restrições
Se a ideia de no futuro abraçar alguém ou dar beijinhos a desconhecidos continua a causar algum desconforto, então perceba que isso é inteiramente normal. Durante mais de um ano foi nos dito que apenas seria seguro conviver com alguém de máscara, que as multidões deveriam ser evitadas, etc. Tudo isso irá demorar algum tempo a ser corrigido. É normal que no momento inicial de desconfinamento absoluto ainda sinta algum desconforto quando estiver próximo de grandes grupos.
Demonstre compaixão consigo mesmo e respeite a sua própria sensibilidade. Avance com calma, aliviando progressivamente as regras de segurança que foi obrigado a cumprir durante os últimos 12 meses. Como o tempo, o seu corpo e mente irão ajustar-se a esta antiga normalidade.