A idade da reforma vai aumentar para 66 anos e nove meses no próximo ano, o valor mais elevado de sempre. Por consequência, também o corte nas pensões antecipadas vai subir e deverá situar-se em 16,9%, refere o Contas Pupança.
O Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgou na passada sexta-feira um boletim que confirma o aumento da esperança média de vida que, aos 65 anos e no período entre 2022 e 2024, foi estimada em 20,02 anos para o total da população.
“A esperança de vida aos 65 anos, no período 2022-2024, foi estimada em 20,02 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 18,30 anos e as mulheres 21,35 anos, o que corresponde a um aumento de 0,30 anos para os homens e de 0,24 anos para as mulheres relativamente a 2021-2023”, lê-se no documento divulgado pelo INE.
Com a esperança média de vida a aumentar, por consequência, sobe também a idade legal da reforma, o que significa que o corte nas pensões antecipadas também passa a ser mais elevado, refere o Contas Pupança.
Assim sendo, como antevê o Jornal de Negócios, o corte do fator de sustentabilidade – mecanismo utilizado para o cálculo das reformas -, para as pensões atribuídas este ano é de 16,9%, não incluindo outras penalizações.
De referir, no entanto, que aos pensionistas com mais de 40 anos de descontos se aplica a “idade pessoal da reforma”, um desconto de quatro meses em relação à idade de acesso à pensão por cada ano de contribuições que o trabalhador tiver acima dos 40 anos.