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Proteja-se da poluição mantendo o bem-estar dentro de casa

De acordo com o alerta dado pela Agência Portuguesa do Ambiente, esta semana estamos sujeitos a respirar poeiras provenientes do deserto no Norte de África com incidência nas regiões do Algarve, Alentejo e interior das regiões centro e norte. A qualidade do ar que respiramos deve ser uma preocupação e nestas alturas piora significativamente, uma vez que a quantidade de partículas PM10 (partículas finas em suspensão de diâmetro inferior a 10 microns) e PM2,5 (de diâmetro inferior a 2,5 microns) aumentam, levando a efeitos adversos tais como obstrução nasal, dores no peito, asma ou alergias1. Respirarmos ar poluído tem um tremendo impacto na nossa saúde e muitas vezes é uma preocupação descurada no dia-a-dia. Devido ao seu minúsculo tamanho, estas partículas são capazes de penetrar profundamente nas vias respiratórias e depositar-se nos alvéolos pulmonares, podendo mesmo alcançar a corrente sanguínea, causando um aumento do stress oxidativo, pró-inflamatório e pró-trombótico2. A qualidade do ar é um problema global… Ao aplicar técnicas de aprendizagem mecânica aos dados tanto das estações de monitorização da qualidade do ar como dos satélites meteorológicos, uma equipa de investigação em Monash Uni apurou que apenas 0,18% da área terrestre global e 0,001% da população global estão expostos a níveis de PM2,5 dentro dos valores recomendados pela OMS3. Ian Brough, Head of Environmental Care Category na Dyson afirma: “Esta investigação mostra que a qualidade do ar é um problema global. Estamos cada vez mais conscientes da necessidade de evitar estradas movimentadas, desligar os motores em marcha lenta e proteger o nosso ambiente exterior de poluentes. Mas o que pensamos menos é o impacto que o ar exterior tem no ambiente interior. Os dados dos purificadores conectados da Dyson mostram que quando a poluição do ar exterior é elevada, o mesmo acontece com a poluição interior, onde passamos 90%…

12 Abril 2023
Sandra M. Pinto

De acordo com o alerta dado pela Agência Portuguesa do Ambiente, esta semana estamos sujeitos a respirar poeiras provenientes do deserto no Norte de África com incidência nas regiões do Algarve, Alentejo e interior das regiões centro e norte.

A qualidade do ar que respiramos deve ser uma preocupação e nestas alturas piora significativamente, uma vez que a quantidade de partículas PM10 (partículas finas em suspensão de diâmetro inferior a 10 microns) e PM2,5 (de diâmetro inferior a 2,5 microns) aumentam, levando a efeitos adversos tais como obstrução nasal, dores no peito, asma ou alergias1.

Respirarmos ar poluído tem um tremendo impacto na nossa saúde e muitas vezes é uma preocupação descurada no dia-a-dia. Devido ao seu minúsculo tamanho, estas partículas são capazes de penetrar profundamente nas vias respiratórias e depositar-se nos alvéolos pulmonares, podendo mesmo alcançar a corrente sanguínea, causando um aumento do stress oxidativo, pró-inflamatório e pró-trombótico2.

A qualidade do ar é um problema global…

Ao aplicar técnicas de aprendizagem mecânica aos dados tanto das estações de monitorização da qualidade do ar como dos satélites meteorológicos, uma equipa de investigação em Monash Uni apurou que apenas 0,18% da área terrestre global e 0,001% da população global estão expostos a níveis de PM2,5 dentro dos valores recomendados pela OMS3.

Ian Brough, Head of Environmental Care Category na Dyson afirma: “Esta investigação mostra que a qualidade do ar é um problema global. Estamos cada vez mais conscientes da necessidade de evitar estradas movimentadas, desligar os motores em marcha lenta e proteger o nosso ambiente exterior de poluentes. Mas o que pensamos menos é o impacto que o ar exterior tem no ambiente interior. Os dados dos purificadores conectados da Dyson mostram que quando a poluição do ar exterior é elevada, o mesmo acontece com a poluição interior, onde passamos 90% do nosso tempo.”

…que tem um forte impacto nos jovens

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a poluição atmosférica é a causa de morte de 7 milhões de vidas por ano. Mas reforça que este é um problema particularmente prejudicial para as crianças jovens porque respiram mais depressa, o que significa que inspiram mais poluentes numa fase em que os seus corpos ainda se estão a desenvolver.

Só em 2016 morreram mais de meio milhão de crianças com menos de cinco anos devido a infeções respiratórias causadas pela poluição do ar interior e um estudo da Universidade de Harvard, em 2020, que mostrou que as crianças asmáticas que viviam e frequentavam escolas mais perto de estradas principais tinham maior incidência de sintomas de asma3.

De forma a melhorar o seu bem-estar e da sua família, a Dyson deixa 5 dicas de como obter um ar interior saudável:

1. Ventilar de forma eficiente

Muitos edifícios modernos são hermeticamente selados, o que significa que não permitem a entrada de grandes quantidades de ar fresco, levando a que os poluentes interiores possam acumular-se. Para os remover, pode ventilar a sua casa com ar exterior, embora isso, por vezes, possa ser ainda mais prejudicial devido à poluição. É, portanto, aconselhável verificar regularmente a poluição do ar exterior e as concentrações de pólen para evitar a abertura de janelas quando estes níveis são elevados. Por exemplo, não é aconselhável abrir as janelas de manhã cedo e à noite, adotando um cuidado redobrado durante a estação do Verão.

2. Escolher a mobília correta

Muitos produtos tais como tapetes e móveis emitem pequenas quantidades de formaldeído, um químico incolor, inflamável e de cheiro forte, utilizado para o fabrico de materiais e produtos domésticos. Por isso, deve manter a casa bem arejada quando coloca novos móveis ou tapetes pela primeira vez. Seria também importante escolher pavimentos de superfície dura em vez de tapetes, comprar móveis em segunda mão (após alguns anos, os produtos deixam de libertar formaldeído), ou procurar colchões feitos de materiais naturais, tais como algodão, lã e látex natural.

3. Livrar-se do pó

O pó doméstico é uma mistura de sujidade, ácaros, pelo dos animais de estimação, pólen e outras partículas que também podem conter produtos químicos emitidos pela mobília, dispositivos eletrónicos, plásticos e tecidos. Para combater isto podemos adotar hábitos de limpeza regulares como limpar os tapetes, lavar a roupa da cama em água quente a 60°C uma vez por semana, deixar os sapatos à porta de casa e aspirar frequentemente todas as superfícies, pavimentos e colchões com um aspirador totalmente selado, que tenha o sistema de filtragem correto para prender eficazmente o pó.

4. Evitar os espaços húmidos e a condensação

Bolores e ácaros prosperam em ambientes quentes e escuros, como os quartos, e também em lugares frios e húmidos, como a casa de banho. Uma das medidas que podemos tomar para o evitar é manter as cozinhas, casas de banho e corredores livres de tapetes, uma vez que estes são frequentemente locais húmidos, o que promove o crescimento de bolor. Também é útil fechar as portas da cozinha e da casa de banho ao cozinhar ou tomar banho para impedir a entrada de vapor nas noutras divisões, bem como abrir janelas, utilizar um purificador de ar ou exaustor quando se utilizam estas divisões. Finalmente, evitar secar roupa molhada dentro de casa ou em radiadores; é melhor secá-la ao ar livre.

Em suma, há muitas coisas que podemos fazer para garantir que, enquanto estamos dentro de casa, respiramos o ar mais saudável possível, criando um espaço seguro contra os compostos nocivos que estão constantemente a aumentar no ar exterior. Como vimos, não basta ventilar de vez em quando: podemos adquirir hábitos de limpeza para manter os poluentes à distância.

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