Consciente deste facto, a Impress procurou conhecer o estado da saúde oral na Europa. A cadeia líder em ortodontia invisível desenvolveu um estudo em quatro países europeus – Portugal, Espanha, Itália e Reino Unido – com o objetivo de compreender qual o estado atual da saúde oral na Europa, e revela agora os resultados. Dos cerca de 6.000 inquiridos, 500 são portugueses, que na sua grande maioria acredita que o custo dos tratamentos dentários não é justo e acessível no país e até que o sistema de saúde não oferece serviços de saúde oral adequados para a população (95,7%). Quase 90% dos inquiridos (88,6%) afirmam que estão a fazer ou já fizeram tratamento ortodôntico, no entanto, 56% dos portugueses sentem ou já sentiram dificuldades financeiras para fazer tratamento ortodôntico, refere a Impress.
Com o objetivo de procurar desenhar aquela que é a realidade por detrás de um sorriso europeu, o questionário lançado pela Impress procurou ainda compreender, entre outras coisas, os hábitos de higiene oral dos inquiridos, histórico de doenças como periodontite ou cáries e ainda possíveis necessidades ou lacunas sentidas. E, apesar de cerca de 82% se mostrar satisfeita com o estado da sua saúde oral, a mesma expressão não é sentida quando se trata da satisfação do sorriso, uma vez que cerca de de 50% se mostram insatisfeitos com o seu sorriso.
No que toca aos hábitos de higiene oral, apesar de acabarem por representar uma grande preocupação por parte dos especialistas, esta pesquisa vem mostrar que apenas 32% utiliza na sua higiene diária quer escova de dentes quer fio dentário e perto de 23% utiliza ainda elixir oral. Ainda assim, perto de 50% dos inquiridos escova os dentes duas vezes por dia e há até quem o faça três ou mais vezes (46%). Independentemente do tipo de higiene adotada, o estudo da Impress desvenda que a grande maioria dos portugueses tem dentição completa (63%) e que apenas 8,8% utilizam prótese dentária.
No que concerne às visitas ao dentista, os portugueses acabam por se revelar conscientes da sua importância. 63% considera muito importante ir ao dentista e fá-lo a cada 6 meses (33.76%) ou pelo menos uma vez por ano (33.12%), enquanto 23% revela que vai mesmo mais de duas vezes por ano. Quanto às limpezas orais, 59% dos portugueses inquiridos afirma que realiza este tipo de tratamentos uma vez por ano.
“Sabemos que as preocupações orais têm vindo a crescer e este estudo é a prova viva dessa necessidade. O estudo que realizámos revela que quase 98% dos portugueses considera que o acesso à saúde é um direito básico e por isso queremos ajudar a colocar este tópico na ordem do dia e a garantir que um direito básico não é inacessível. Há um longo caminho a percorrer no que toca à saúde oral, mas queres ajudar a conquistar mais sorrisos. Na verdade, 52% dos inquiridos revelaram que, se pudessem mudar alguma coisa na sua aparência física, mudariam o seu sorriso – a primeira escolha acima da altura, peso ou cabelo. Se conseguirmos mudar o sorriso de uma pessoa e devolver-lhe a confiança, já é um primeiro passo para a mudança macro que precisamos no setor.”, afirma Susana Fontes, CEO da Impress em Portugal.
A educação e o apoio à saúde oral são também indicadores em falta, segundo os resultados do estudo. 58% acredita que não há informação suficiente disponível para que as pessoas saibam como cuidar da saúde oral e, portanto, 96.5% dos inquiridos acredita que a educação sobre saúde oral deveria ser mais valorizada nas escolas.