Um novo estudo associa o consumo de café a um menor risco de morte prematura. E parece não importar a quantidade de café que se bebe ou se se prefere a versão normal ou descafeinada.
As conclusões foram apresentadas ontem no jornal científico JAMA Internal Medicine e partilhadas pela revista TIME. “Observámos uma associação inversa entre beber café e a incidência da mortalidade, incluindo nos participantes que reportaram ingerir apenas uma chávena por dia, e até oito ou mais diariamente, ou que optam pelas versões expresso, instantâneo ou descafeinado”, disse a autora do estudo, a investigadora Erikka Loftfield do National Cancer Institute, nos Estados Unidos.
Para este estudo, os investigadores utilizaram dados coletados pelo Biobanco britânico, resultado de questionários a milhares de voluntários sobre o seu estado de saúde, exames físicos e amostras biológica.
Os investigadores detetaram benefícios em quase todos os níveis e tipos de consumo de café. Em média, quem bebe um café por dia apresenta uma risco 8% menor de morte prematuta, comparativamente a quem não consome esta bebida. Surpreendentemente, esta taxa aumenta à medida que aumenta também o consumo de café, chegando aos 16% entre os indivíduos que bebem de seis a sete chávenas de café por dia.