A investigadora Meena Andiappan, da Universidade de Toronto, no Canadá, estuda a relação entre gentileza, e bem-estar, e as maneiras como as pessoas podem sentir-se cada vez mais felizes.
«Devido ao recente movimento pela procura dos ideais de autocuidado com foco no interior, investigámos a melhor maneira de aumentar a felicidade e a saúde mental. Com isso, procuramos maneiras de diminuir os sentimentos cada vez mais comuns de ansiedade e depressão que surgiram durante a pandemia», explica Meena num artigo publicado no The Conversation.
O estudo comparou pessoas que optaram por tratar a saúde mental com atitudes de autocuidado e os indivíduos que praticaram atos de gentileza de forma frequente: desde abrir a porta a alguém até doar bens para caridade. Ações simples e baratas.
Para aqueles que se dedicaram a praticar atos de bondade fora da sua rotina normal, foi visto um maior impulso no bem-estar e na saúde mental. Observou-se, ainda, uma queda significativa nos níveis de depressão e ansiedade nestas pessoas.
Conclusão: passar mais tempo com outras pessoas e construir relações firmes faz parecer que os problemas são menores e menos urgentes. Viver uma vida com mais significado e voltada para os outros faz com que o indivíduo se sinta melhor.