Existem duas teorias sobre o aparecimento da primeira árvore de Natal.
Uma defende que a primeira árvore de Natal, tal como hoje a conhecemos, surgiu em 1510, em Riga, capital da Letónia.
A segunda teoria – e a mais conhecida – defende que a árvore de Natal teve o seu aparecimento na Alemanha pelas mãos de Martinho Lutero, o responsável pela Reforma Protestante no século XVI.
Reza a história que ao olhar o céu através de uns pinheiros que ladeavam o trilho, Lutero terá ficado tão maravilhado com o facto das estrelas parecerem um colar de diamantes a rodear a copa das árvores que decidiu recriar tamanha beleza, para mostrar às crianças como deveria ter sido o céu na noite do nascimento do Menino Jesus. Para tal, cortou um ramo de pinheiro que plantou num vaso e decorou com velas acesas e outros enfeites coloridos, dando origem à árvore de Natal.
A lenda do pinheiro de Natal
Reza a lenda que existiam três árvores, uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro, junto ao estábulo onde Jesus nasceu. As três árvores quiseram oferecer um presente especial ao Menino.
Assim, a oliveira ofereceu as suas azeitonas e a tamareira ofereceu as suas doces tâmaras; porém, o pobre pinheirinho percebeu que não tinha nada para oferecer e ficou muito triste.
Ao verem o pinheiro verdadeiramente inconsolável, as estrelas que brilhavam no céu, desceram à terra e pousaram sobre os seus ramos, iluminando-o com dezenas de luzes de diferentes tamanhos. Ao ver-se assim tão belo, tão cheio de luz e esplendor, o pinheirinho decidiu oferecer-se a si mesmo e o Menino, ao vê-lo tão brilhante, ergueu os seus bracinhos e sorriu.
Desde então, todos os anos enfeitamos e iluminamos um pinheiro como oferenda ao Menino Jesus que renasce nos nossos corações a cada 25 de dezembro.
O que significam os enfeites
Os enfeites simbolizam a alegria pelo nascimento de Jesus e as bolas, estrelas e sinos que se penduram na árvore de Natal representam as pedras, as maçãs e outros elementos que no passado decoravam o carvalho, antecessor do atual pinheiro de Natal.
Acredita-se que, como o carvalho perde as suas folhas durante o inverno, era necessário enchê-lo de adornos para lhe dar o aspeto de uma árvore na sua plenitude, cheia de frutos.
As luzes da árvore representam a fé. Antigamente, usavam-se velas em vez de luzes artificiais, e essas velas correspondiam à purificação; a sua chama era o símbolo com que se representava Cristo como sendo a luz do mundo.
A estrela representa a luz que guiou os fiéis e os reis magos até Belém para adorar o menino Jesus.