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Sabe porque deve fazer o antibiótico até ao fim da caixa?

15 Fevereiro 2024
Sandra M. Pinto

Vejamos as razões.

Os antibiótico são medicamentos utilizados para tratar infeções causadas por bactérias. O primeiro antibiótico amplamente adotado na medicina foi a penicilina, descoberta por Alexander Fleming, em 1928.

Com o passar do tempo, diversos tipos de antibióticos foram sendo produzidos, tornando-se muitas vezes indispensáveis no combate a diferentes infeções bacterianas.

Há duas maneiras de os antibióticos ajudarem o sistema imunológico:

  • matando as bactérias (efeito bactericida)
  • impedindo que elas se multipliquem (efeito bacteriostático)

Na segunda ação, o medicamento ataca a parede celular e o metabolismo dos microrganismos, interrompendo a infeção e aliviando os sintomas.

Mesmo que os sintomas e queixas desapareçam, é importante cumprir as indicações do médico relativamente à duração da toma e dosagens: não encurte o tratamento nem baixe a dose e cumpra as horas da toma.

Se esta não for feita corretamente, a quantidade necessária para que a terapêutica seja eficaz não é cumprida e, consequentemente, as bactérias podem sobreviver, tornando-se resistentes.

Quando conseguem desenvolver defesas contra a ação do antibiótico, as bactérias tornam-se resistentes (e mais perigosas) e estes medicamentos perdem a capacidade de as matar ou impedir que se desenvolvam ou multipliquem.

Quando isto acontece, o médico tem de optar por antibióticos alternativos, geralmente mais caros e com efeitos secundários mais severos. A resistência aos antibióticos pode não só prolongar a doença como até provocar a morte e, sem antibióticos eficazes, procedimentos médicos como transplante de órgãos, quimioterapia e cuidados intensivos poderão não ser possíveis.

Geralmente, o medicamento que atua inibindo a proliferação bacteriana começa a atuar no organismo cerca de 30 minutos depois da sua ingestão. Porém uma regressão significativa dos sintomas é notada apenas 48 horas após o início do tratamento.