Usar lentes de contato é uma opção para corrigir a visão de milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar disso, é crucial entender os riscos associados ao seu uso prolongado e negligente.
Quando alguém não tira as lentes de contato regularmente, uma série de complicações podem surgir, afetando a saúde ocular de quem as utiliza.
As lentes de contato são projetadas para serem usadas durante períodos específicos, dependendo do tipo de lente e da recomendação do oftalmologista.
Ignorar essas orientações pode resultar em problemas significativos, começando pela redução do fluxo de oxigénio para os olhos.
Isso porque as lentes de contato criam uma barreira entre os olhos e o ambiente, limitando a quantidade de oxigénio que chega à córnea.
Isso, por sua vez, pode levar à irritação, vermelhidão e, em casos mais graves, a condições como a síndrome do olho seco.
O acumular de depósitos na superfície das lentes é inevitável com o tempo. Quando as lentes não são removidas e higienizadas regularmente, esses depósitos podem acumular, causando desconforto e diminuindo a qualidade da visão.
A visão turva e embaçada é um sintoma comum, podendo interferir na capacidade de focar adequadamente.
Com base nisso, fica evidente que a falta de higiene nas mãos ao manusear as lentes também pode introduzir bactérias e outros microrganismos nos olhos, aumentando o risco de infeções oculares.
Infeções como a ceratite bacteriana podem desenvolver-se rapidamente e, se não forem tratadas adequadamente, podem levar a danos permanentes à córnea e à visão.
Existe também o risco de complicações mais sérias, como úlceras na córnea, que podem ocorrer quando bactérias ou fungos penetram na córnea devido ao uso inadequado ou prolongado de lentes de contato.
É fundamental seguir as orientações do oftalmologista quanto ao tempo de uso das lentes, removê-las antes de dormir e adotar práticas rigorosas de higiene.