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Sexo doloroso depois dos 50? A secura vaginal pode ser a causa — e tem solução

A secura vaginal é um dos sintomas mais comuns e desconfortáveis da menopausa, afectando profundamente a vida íntima e emocional de muitas mulheres. Mas, ao contrário do que se pensa, é possível aliviar — e até prevenir — esse problema com o acompanhamento certo.

Durante a menopausa e a perimenopausa, a descida dos níveis de estrogénio provoca alterações nos tecidos vaginais, diminuindo a lubrificação natural, alterando o pH e tornando a zona íntima mais vulnerável a irritações, infeções e dor durante o ato sexual.

Segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, esta mudança hormonal impacta diretamente a produção de muco cervical, o que agrava a sensação de secura e desconforto.

Para além da dor ou ardor durante o sexo, a secura vaginal pode ter consequências emocionais importantes: diminuição do desejo sexual, ansiedade, perda de autoestima e tensão na relação com o parceiro. A North American Menopause Society reforça que muitas mulheres sentem-se menos confiantes e mais isoladas devido a estes sintomas, que muitas vezes não são falados — nem tratados.

A ginecologista Marta Sánchez-Dehesa, especialista em menopausa e diretora técnica da Wopausia, sublinha que a maioria das mulheres ainda desconhece que a secura vaginal pode e deve ser tratada. E mais: o uso de lubrificantes genéricos ou não específicos pode agravar os sintomas, devido à alteração do pH vaginal nesta fase da vida.

“É essencial escolher produtos formulados especificamente para o período da menopausa, que respeitem a nova acidez da flora vaginal.”

Tratamentos disponíveis

Hoje em dia, existem várias abordagens eficazes para aliviar este problema. Eis as mais recomendadas:

Lubrificantes e hidratantes vaginais

  • Lubrificantes à base de água ou silicone são úteis para tornar as relações sexuais mais confortáveis.

  • Hidratantes íntimos, de uso regular, melhoram o estado geral da mucosa vaginal e aliviam a secura.

  • Ingredientes como ácido hialurónico, ectoína e peptídeos bioactivos ajudam a regenerar os tecidos e reforçar a hidratação natural.

Terapia hormonal local

  • Cremes, supositórios ou anéis vaginais com pequenas doses de estrogénio atuam diretamente na zona afetada, com poucos efeitos sistémicos.

  • É fundamental que este tipo de tratamento seja prescrito por um ginecologista.

Medicina regenerativa

  • Opções inovadoras como o laser íntimo ou a eletroestimulação vaginal podem ser indicadas para casos mais severos, com bons resultados no aumento da lubrificação e elasticidade vaginal.

Estratégias complementares para o bem-estar íntimo

Além dos tratamentos médicos, hábitos saudáveis podem fazer a diferença na saúde íntima e hormonal da mulher madura:

  • Exercício físico regular, que melhora a circulação e o tónus muscular pélvico.

  • Alimentação equilibrada, com alimentos ricos em fitoestrogénios como soja, linhaça e grão-de-bico.

  • Sono de qualidade e gestão do stress, que influenciam diretamente o equilíbrio hormonal.

A secura vaginal não deve ser vista como uma consequência inevitável do envelhecimento. Trata-se de um sintoma comum, com múltiplas soluções e com impacto real na qualidade de vida e nos relacionamentos. Como lembra Sánchez-Dehesa:

“A menopausa é uma fase de transformação, e não de resignação. Cada mulher merece viver esta etapa com prazer, conforto e informação.”

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