A jovem artista plástica Inès di Folco foi a primeira premiada do Prémio Nomad Art Prize for Contemporary Art, lançado pelo Sitel Group. Inès di Folco, de Saint-Ouen, França, acaba de chega a Portugal, onde vai abrir um pop-up Studio no Sitel MAXHub do Porto, que irá funcionar como uma residência artística para a artista até 24 de fevereiro. Inès di Folco segue depois para a capital grega, Atenas, onde irá dar continuidade ao seu projeto, depois de ter passado pela cidade de Dakar, Senegal.
O Prémio Nomad Art Prize for Contemporary Art dá a oportunidade à artista de viajar para MAXhubs do Sitel Group de três cidades diferentes, Dakar (Senegal), Porto (Portugal) e Atenas (Grécia), para que possa experimentar novas culturas e criar obras significativas, tendo em conta a sua abordagem artística e as suas vivências durante a sua estadia.
A residência artística do Sitel MAXHub do Porto será fundamental para artista plástica Inès di Folco desenvolver o seu trabalho, dispondo de um espaço onde os colaboradores da Sitel são convidados a descrever pessoas de quem sentem falta, sem ela nunca as ter conhecido. Trata-se de um espaço onde a artista pode misturar histórias para criar retratos transculturais para a sua Exposição Final, enriquecer o seu projeto, integrando referências especiais à cultura da cidade, e organizar workshops sobre técnicas, por exemplo.
Com um background multicultural (tunisina, francesa, italiana e líbia), Inès di Folco, é uma artista que adora recolher memórias, histórias, lendas ou momentos históricos na vida das pessoas. As suas pinturas hipnotizantes retratam as suas raízes, memórias e intercâmbios culturais. Por isso, segundo ela, a exposição final do prémio será uma “colagem” de todos os materiais gravados nos MAXHubs de Dakar, Porto e Atenas. “O meu objetivo como artista é criar pontes entre a vida das pessoas e as cidades”, explica Inès. A artista destaca ainda os retratos de Fayoum com uma referência para ela, “o aspeto único destas pinturas é que o pintor nunca conheceu o modelo, apenas ouvia as pessoas descreverem os seus entes queridos e pintava-os a partir das suas descrições.”, refere a artista plástica.