Conhecido por poucos, este fenómeno acontece com cada vez com mais frequência, e tem a noite e a tecnologia como os dois principais protagonistas. Conhecida como “vamping”, consiste em usar aparelhos à noite, fazer videochamadas antes de dormir ou ter o telemóvel ligado como despertador e, acredite ou não, está a afetar cada vez mais jovens e adultos, pois altera os padrões de sono e a saúde geral.
O nome curioso, que parece saído de um filme de terror, na verdade é uma combinação de “vampiro” e “mensagem de texto”.
Com base nisso, os médicos já identificaram dois sintomas principais que indicam que se pode estar a cair nas garras desse mau hábito. A primeira é a dificuldade em adormecer após usar o telemóvel, tablet ou computador.
Se ficar a dar voltas na cama depois de ver o TikTok noturno ou outra rede social, é um sinal claro. O segundo sintoma é a fadiga crónica durante o dia , que, quase literalmente, faz a pessoa sentir-se como se um vampiro tivesse sugado toda a sua energia às oito da manhã.
Mas cuidado porque os efeitos vão além das simples olheiras, sendo que a exposição à luz azul dos ecrãs inibe a produção de melatonina, a hormona do sono . Em última análise, isso pode levar a distúrbios do ritmo circadiano, irritabilidade, falta de concentração e até alterações metabólicas que podem resultar em obesidade.
É claro que os problemas não são apenas físicos e também podem ter consequências psicológicas: stress, ansiedade e até mudanças repentinas de humor podem tornar-se frequentes no seu dia a dia.
A solução?
Os especialistas recomendam estabelecer limites para o uso de dispositivos antes de dormir e deixar o máximo possível de dispositivos eletrónicos fora do quarto é um bom começo.