É realmente um sonho de muitas pessoas, mas é muito difícil de se concretizar. Tudo está relacionado com poupança, estratégia e com a forma como quer viver a sua reforma.
De acordo com o ‘El Economista’, o segredo está em trabalhar muito antes desta idade, ter uma poupança muito significativa, ter em consideração a evolução da economia e, o mais importante, investir.
É importante reduzir nas despesas e ter um excelente controlo das contas. Sem este hábito, não será possível fazer frente às dívidas e aos custos que surgirem.
A partir do momento que viver de investimentos (seja na bolsa de valores ou no mercado imobiliário, os dois exemplos mais comuns), o desempenho destes marcará se pode ter um retorno de 1.000, 3.000 ou 5.000 euros por mês. A rentabilidade do mercado tem um impacto direto na independência económica, este é fator impossível de controlar.
O nível de risco no mercado pode ser um fator psicológico bastante desafiante, mas que pode trazer uma rentabilidade de até 7%. No entanto, há que ter em conta as comissões a serem pagas que rondarão os 1,5% a 2,5%, bem como a inflação, que pode rondar os 2%. Os impostos também devem ser considerados e subtraem um valor a rondar os 20% aos lucros.
Desta forma, e segundo o ‘El Economista’, para viver de investimentos e reformar-se aos 40 anos deverá ter uma “almofada” de 200.000 euros, que representarão uma reforma com 1.000 euros por mês, 12.000 ao ano, com uma rentabilidade de 6%.
A mesma fonte revela que isto pode ser alcançado, mas vai depender de tudo o que foi mencionado e da capacidade de cada pessoa resistir nas situações mais extremas”.