De todas as “invenções” portuguesas, a mais universal e mais difundida é, sem dúvida, o minuto de silêncio.
Tudo começou em 1912 com a morte do Barão do Rio Branco, ministro dos negócios Estrangeiros do Brasil.
A morte do Barão do Rio Branco causou um forte impacto em Portugal. A Câmara dos deputados na sua reunião do dia 13 de fevereiro, sob a presidência de Aresta Branco, em homenagem ao morto ilustre, suspendeu a sessão por meia hora – como era tradicional.
Foi proposto propôs que durante dez minutos, e como homenagem à sua memória, os senadores, se conservassem silenciosos nos seus lugares. Assim se fez. Cumpriu-se, assim, o primeiro momento de silêncio que se tem notícia, numa sucessão que se vem prolongando até os nossos dias.
Depois deste dia, todas as vezes que morria alguém passível de homenagem, repetia-se o gesto. Com o tempo, de dez minutos passou a cinco, depois a um, como atualmente. Em seguida, as casas legislativas europeias copiaram o modelo português e daí para o resto do mundo, ganhando visibilidade sobretudo nos estádios em eventos desportivos.