Um estudo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) revelou que cortar o feijão da dieta, que é rico em proteínas, em minerais, como ferro, além de vitaminas e fibras, pode aumentar em 20% a possibilidade de desenvolver obesidade, e, em 10%, a de excesso de peso, avança a Agência Brasil.
O estudo apontou que «o consumo regular, em cinco ou mais dias da semana, apresentou fator de proteção de 14%, no desenvolvimento de excesso de peso, e de 15%, da obesidade».
A investigadora Fernanda Serra Granado, da Faculdade de Medicina da UFMG, explica a importância do feijão para uma dieta equilibrada.
«O uso não regular do feijão, ou mesmo o seu não consumo, foi associado com a obesidade porque o indivíduo, quando consome o feijão, consome juntamente outros alimentos saudáveis, como o arroz, alguns vegetais, uma salada e mesmo uma carne, compondo um prato nutricionalmente equilibrado para o ganho de peso e para a saúde», explica.
“Quando deixa de comer o feijão, muito provavelmente vai fazer escolhas alimentares mais inadequadas e menos saudáveis, que apresentam elevada quantidade de calorias e, por vezes, poucos nutrientes, e por esse motivo, essa substituição acaba levando ao ganho de peso da população adulta.»