“Cócegas” na orelha podem atrasar o envelhecimento, diz estudo

Cientistas ingleses aplicam técnica a partir de estimulação elétrica para reduzir efeitos do envelhecimento, além de melhorar o humor e a qualidade do sono.

A aplicação de pequenas correntes elétricas na orelha pode reduzir os efeitos do envelhecimento, de acordo com um estudo  da escola de ciências biomédicas da Universidade de Leeds.

O estudo publicado esta terça-feira (30) na revista “Aging” diz que as “cócegas” no nervo vago – que liga coração, pulmões e intestino – podem melhorar a qualidade de vida, o humor e até mesmo o sono dos pacientes, se aplicadas por menos de um minuto por dia.

“A orelha funciona como a porta de entrada para mexer com o balanço do corpo sem a necessidade de medicamentos ou procedimentos invasivos”, afirma a autora da investigação, Beatrice Bretherton.

Os cientistas defendem que a terapia de estimulação do nervo vago, já usada para casos de epilepsia, pode reequilibrar o sistema nervoso em pessoas com mais de 55 anos e, assim, ajudar a envelhecer com mais saúde, evitando problemas decorrentes da idade avançada, como a tensão alta e doenças cardíacas.

A estimulação do sistema nervoso despertou o interesse dos investigadores devido à sua associação, em estudos prévios, a tratamentos de depressão e obesidade.

Os cientistas alertam, no entanto, que ainda aguardam mais estudos para acompanhar os efeitos a longo prazo desta terapia.

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