Tomar banho é algo que todos fazemos com regularidade desde a nossa infância. Se quando somos mais novos tendemos a não querer ir tomar duche, a verdade é que rapidamente, ao entrar na idade adulta, percebemos que este é um ritual essencial para a nossa higiene que pode também ser uma experiência de relaxamento.
Apesar de ser algo que fazemos com frequência, raramente pensamos sobre a forma como tomamos banho e sobre os cuidados que devemos ter. Sobretudo depois de atingir a meia-idade, a nossa pele tende a modificar-se. Esta torna-se habitualmente mais seca e mais capaz de sofrer irritações ou comichões. Isto exige uma mudança dos nossos hábitos, uma correção de comportamentos, procurando proteger a pele e deixá-la mais hidratada.
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Sendo certo que os duches são sempre importantes para manter a nossa higiene pessoal, é também verdade que o efeito da água quente, do sabão e do esfregar podem contribuir para desgastar a pele. Eis 5 exemplos que identificam alguns dos principais “erros” que todos cometemos na hora de tomar um banho.
- Água demasiado quente
Até pode acreditar que a água quente é boa para relaxar os músculos. Sendo certo que uma temperatura alta pode ser importante para ter um duche mais confortável e relaxante, a verdade é que de acordo com os dermatologistas a água quente pode ser muito prejudicial para a pele. Em primeiro lugar, retira demasiados óleos naturais da pele. Em segundo lugar, a água quente acaba por transferir muita circulação sanguínea para a pele, criando algumas inflamações que podem estar na origem de uma pele mais seca, irritada e inflamada.
- Duches muito demorados
Pode ser fácil ficar demasiado tempo no duche a aproveitar o conforto da água quente e a pensar na nossa vida. No entanto se quer proteger a sua pele, então o melhor é mesmo encurtar os seus banhos. Entre 5 a 10 minutos é o tempo ideal para um duche. Tudo o que seja acima disso irá contribuir para uma pele mais desidratada.
- Usar o sabão errado
A maioria das pessoas não altera muito os produtos que usa no duche. Continuam a usar o mesmo champô ou sabonete que sempre utilizaram. É assim importante relembrar que à medida que envelhecemos, as nossas necessidades mudam também e como tal é importante ir ajustando a seleção de produtos que aplicamos no nosso corpo. Sobretudo depois dos 50 anos devemos evitar usar sabonetes anti bacteriais ou desodorizantes, que contenham ingredientes e fragrâncias capazes de desgastar a pele. Em alternativa escolha produtos mais naturais e bastante hidratantes que consigam reforçar a perda de óleos naturais.
- Esperar muito tempo até hidratar a pele
Dizem os especialistas que o “três” é o número mágico. Este é o número máximo de minutos que não devemos ultrapassar caso queiramos aplicar um hidratante após o banho. Antes de deixar que a humidade abandone o seu corpo, aplique logo um creme “gordo” hidratante em todo o seu corpo. Se esperar demasiado tempo depois de sair do banho então não irá conseguir maximizar a hidratação da sua pele. Isto pode resultar em pele mais seca e irritada
- Lavar o cabelo diariamente
Com que frequência acha que deve lavar o seu cabelo? Todos os dias? De dois em dois? De acordo com os especialistas ambas as opções podem ser excessivas, caso queira manter o bem-estar do seu couro cabeludo. “Alguém que tenha um cabelo fino e delicado deve evitar aplicar muito champô. No máximo uma ou duas vezes por semana”, defende Andrea L. Hayden, diretora da Internacional Association of Trichologists. Esta é a melhor forma de garantir um equilíbrio adequado nos níveis de hidratação e produção de oleosidade.
De forma a menorizar a perda de proteína, elasticidade e densidade do cabelo à medida que envelhece é recomendado o uso de champôs sem sulfatos, que sejam mais suaves para o seu couro cabeludo.
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