O Imovirtual divulga barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda, em Portugal.
Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de maio com abril deste ano e com o período homólogo, maio.
De forma geral, os anúncios de casas e apartamentos para venda aumentaram cerca de +7,4% em maio, face ao mês anterior.
No que ao preço médio de venda diz respeito, verifica-se uma ligeira descida em maio, em relação a abril (-0,2%), fixando-se em 411,178€. Em comparação com o período homólogo de 2022, que registou um valor médio de venda de 395,984€, há um aumento de +3,8%, com as casas a ficarem cerca de quinze mil euros mais caras.
Relativamente ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se que houve um aumento na renda média de +26%, estando 342 euros mais cara, quando comparado com o período homólogo. Desde o início do ano, que se tem verificado uma ligeira estabilização dos valores médios, pelo que maio não foi exceção, fixando-se agora em 1 704€.
De acordo com Diogo Lopes, Marketing Manager do Imovirtual, “Desde o início do ano, que verificamos uma estabilização dos custos médios de venda e arrendamento de imóveis, uma resposta do mercado à atual realidade económica e social, no qual o custo de vida está mais elevado e o poder de compra mais reduzido. Por esta razão, continuamos a prever a estabilização dos preços, pelo menos nos próximos meses”.
VENDA – Distritos em destaque:
O distrito com o maior aumento do preço médio de venda em maio, face a abril, foi Guarda (+7,9%, para 124 953€). Seguindo-se a Beja (+6,4%) e Bragança (+5,18%), com os valores a fixarem-se, respetivamente, em 177 323€ e 159 163€.
Por outro lado, Lisboa (-3,1%) assinala um decréscimo mais significativo, com os restantes distritos a registarem relativa estabilização.
Quanto ao distrito que registou um maior aumento no preço das casas, comparando com maio de 2022, foi Beja (+29,70%), onde os valores sobem de 136 722€ para 177 323€. Seguindo-se Funchal (+24,3%, de 430 419€ para 535 088€) e Santarém (+18,3%, de 181 400€ para 214 692€).
Bragança (-17,9%) e Lisboa (-3,3%) são os únicos distritos que, face a maio do ano passado, registaram uma quebra do preço médio de venda.
Guarda (124 953€) e Portalegre (123 579€) mantiveram-se os distritos mais baratos para comprar casa em maio. Os mais caros foram Lisboa (619 050€), Faro (589 451€) e Funchal (535 088€).
Arrendamento – Distritos em destaque:
Funchal (+4,3%) e Viana do Castelo (+3,9%) são os distritos com maior aumento da renda média em maio, face ao mês anterior, com os valores a subirem para 1 122€ e 943€, respetivamente.
Em contrapartida, Guarda regista uma descida acentuada da renda média em maio (-18,4%), comparativamente com abril, descendo para 475€. Segue-se o distrito de Évora (-7,5%), onde a renda média se fixa em 730€.
Comparativamente com maio do ano passado, apesar de ter existido uma descida de forma geral em alguns distritos, arrendar casa ficou mais caro em outros, nomeadamente: Portalegre (+47,5%) que regista o maior aumento da renda média, que passa de 353€ para 521€; Lisboa (+43,6%) e Leiria (+42,8%).
Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento, comparado com o período homólogo, Évora (17,9%) e Bragança (17,5%) foram os que registaram descidas maiores.
De forma geral, Guarda (475€), Bragança (495€) e Vila Real (514€) são os distritos mais baratos para arrendar casa em maio. Lisboa continua a ser o mais caro, com a renda média acima de dois mil euros (2 326€), seguindo-se Porto (1 453€), Faro (1 323€) e Setúbal (1 318€).