A alopécia é uma condição médica cada vez mais frequente em todo o mundo. Segundo um estudo publicado pela World Population Review, Portugal encontra-se entre os países com maior índice de alopécia a nível global, pois estima-se que mais de 30% da população sofra de um dos tipos existentes de alopécia. Há estudos que apontam para percentagens muito mais elevadas em idades mais avançadas.
Dada a importância que esta condição exerce na vida de quem sofre desta condição, no próximo dia 14 de outubro comemora-se o Dia Mundial dos Carecas, o qual constitui a oportunidade perfeita para sensibilizar para a importância da saúde capilar e o seu papel crucial para a auto-estima. Quer a opção passe por aceitar a alopécia ou por recuperar o cabelo graças a um transplante capilar, o bem-estar emocional é fundamental.
Como refere o Carlos Portinha, diretor Clínico do Grupo Insparya, “a queda de cabelo pode ter um impacto intenso na nossa autoestima, pois para além de alterar a nossa fisionomia (muitas vezes vista pelo próprio como menos atraente), a nossa confiança e humor também podem ser afetados”.
Sofrer de alopécia, em alguns casos, é muito incapacitante do ponto de vista psicológico. A insegurança sentida por estas pessoas pode levar à ansiedade e/ou à depressão. “É por isso que a alopécia é mais do que um problema estético, é um problema de saúde”, acrescenta o médico.
O cabelo protege ainda o couro cabeludo, de forma eficaz, contra os efeitos nefastos dos raios ultravioletas. Assim, os pacientes calvos têm um maior risco de queimaduras solares, aumentando o potencial de desenvolvimento de cancro maligno da pele. Assim, frisa o Dr. Carlos Portinha “a alopécia, além de ser uma doença, pode facilitar outras doenças, como o cancro da pele do couro cabeludo, pelo que o transplante capilar surge como uma solução que ajuda a prevenir o mesmo”.
É importante relembrar que a alopécia é uma doença comum que pode afetar qualquer um. Embora tenha uma maior incidência nos homens, é também um problema que afeta as mulheres, ainda que em menor percentagem. No caso dos homens, esta situação é socialmente mais aceite, mas para as mulheres torna-se numa problemática devido aos padrões de beleza impostos pela sociedade. O cabelo faz parte da nossa imagem e perdê-lo é uma preocupação acrescida.
No entanto, atualmente, as pessoas estão mais dispostas a falar sobre o assunto e a decidir se querem manter a sua calvície ou mudar através de um transplante capilar.
Quais são os benefícios de um transplante capilar?
A autoaceitação e melhoria da autoestima estão entre as principais vantagens deste procedimento. O mais importante é o equilíbrio pessoal, seja porque se aceitou que se tem calvície, porque se decide cuidar da mesma ou porque se tomou a decisão de recuperar o cabelo.
Neste caso, o transplante capilar é a única opção para recuperar o cabelo definitivamente através de um processo praticamente indolor e minimamente invasivo, cujos primeiros resultados começam a ser visíveis a partir de cerca dos 4 meses pós-transplante. Num período de um ano começam a ver-se os resultados finais e definitivos.
Com o aparecimento das primeiras alterações após o transplante, os doentes recuperam o controlo sobre a sua aparência e a sua autoestima melhora. Além disso, os doentes sentem-se mais autoconfiantes, o que lhes permite voltar a ter relações sociais sem o stress que costumavam ter.
Além disso, outro benefício do transplante capilar está relacionado com a prevenção de doenças e lesões, uma vez que a alopécia é um fator de risco para o cancro da pele. Devido à falta de cabelo, o couro cabeludo está continuamente exposto às agressões do sol, o que pode originar lesões, ainda mais se não forem utilizados protetores solares ou coberturas para a cabeça. A recuperação do cabelo em áreas calvas, após um transplante, devolve uma proteção eficaz ao couro cabeludo contra os efeitos nefastos dos raios solares, como já explicado.