Quase 5900 doentes foram internados em casa no primeiro semestre do ano, mais 19,5% comparativamente ao mesmo período do ano passado, permitindo reduzir a demora média de internamento e aliviar os hospitais em 54.135 dias de internamento.
Os dados foram avançados à agência Lusa pelo Coordenador do Programa Nacional de Implementação das Unidades de Hospitalização Domiciliária nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, Delfim Rodrigues.
Nos primeiros seis meses do ano foram avaliados 14.049 doentes, mais 8,7%, e internados em casa 5.882, mais 19,5%.
“Com mais segurança e qualidade as equipas conseguiam reduzir a demora média de internamento para 9,2 dias, menos 4,9%” e os dias de internamento realizados e poupados aos hospitais totalizaram 54.135, mais 14,5%, salientou Delfim Rodrigues.
Fazendo um balanço do programa lançado em 2018, que já permitiu o internamento de 41.305 doentes em casa (considerando a fase piloto), disse que tem revelado “uma grande consistência” no seu desenvolvimento, fundamentalmente, em torno de três variáveis: Acesso, qualidade e segurança, eficiência.
Em termos do acesso, “o número de doentes observados, tratados, tem subido”, e, relativamente à qualidade e segurança, diminuiu a taxa de mortalidade expectável para 1,8%, bem como das taxas de infeção e de internamento quando comparado com os internamentos hospitalares.