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Hospital autorizado a utilizar pele humana artificial como terapia

16 Setembro 2024
Forever Young

O Hospital Virgen del Rocío, em Sevilha, é o primeiro em Espanha a implementar uma terapia avançada para facilitar a cicatrização rápida e eficaz de feridas em queimaduras graves.

Em Algeciras, no sul de Espanha, a vida de Fran Fernández mudou completamente num dia de verão, há sete anos, data que lhe é impossível esquecer. A 5 de agosto de 2017, foi atingido por uma explosão que lhe queimou 75% da pele, refere a Euronews.

«Quando chegou ao hospital, Fran não tinha mais de 48 horas de vida, mas hoje está recuperado graças a mais de uma dúzia de operações e vários enxertos de pele própria e artificial», é relatado.

Agora, a pele humana artificial ou pele de cultura, acaba de ser autorizada pela Agência de Medicamentos para ser aplicada como terapia no Hospital Virgen del Rocío, em Sevilha. Este será o primeiro centro em Espanha a poder utilizar a nível hospitalar o medicamento de terapia avançada “Pele humana obtida por engenharia de tecidos”, em doentes da Unidade de Queimados, refere a Euronews.

David Rodríguez é um dos cirurgiões do hospital que vão trabalhar com os enxertos de pele. Este médico acredita que, ao serem autorizados pela Agência de Medicamentos, os procedimentos para a aplicação desta terapia serão encurtados, o que também reduz o alto risco de infeções, disse à Euronews.

Mas há mais vantagens: «a pele artificial é fabricada de acordo com as necessidades específicas de cada paciente, otimizando a compatibilidade e a integração. Este avanço também reduz a necessidade de enxertos adicionais e encurta o tempo de recuperação, melhorando a qualidade de vida dos pacientes», é ainda relatado.

Esta pele é gerada nos laboratórios da Unidade de Produção de Células e Engenharia de Tecidos do Hospital Universitário Virgen de las Nieves, após anos de investigação e um primeiro estudo pré-clínico no Grupo de Engenharia de Tecidos da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, orientado pelo professor e investigador do ibs.GRANADA, Antonio Campos, revela a publicação.