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Seguido por muitos, o ideal de homem “macho”, além de estar “démodé”, «é um fardo para a saúde cardiovascular»

Muscle concept - suspicious young man with crossed big muscular arms showing his arrogant strength and male power, looking down at camera
16 Janeiro 2025
Forever Young

Estudo alerta que homens que adotam comportamentos alinhados aos estereótipos de género muitas vezes escondem os seus diagnósticos, bem como os tratamentos que recebem para tratar doenças como a hipertensão.

As expectativas sociais ligadas à masculinidade hegemónica acabam por afetar a saúde dos homens mais alinhados com essas ideias. Na verdade, pesquisas recentes demonstraram que o arquétipo machista – autossuficiente, forte, invulnerável e capaz de controlar as emoções – pode colocar em risco a saúde cardiovascular dos homens desde a adolescência e ao início da idade adulta.

De acordo com os resultados do estudo, liderado por investigadores da Universidade de Chicago e publicado na Jama Network , aqueles homens que desde a adolescência (12-18 anos) adotam comportamentos mais alinhados com os estereótipos de género masculino têm menos probabilidades de entre o seu círculo de familiares, amigos e conhecidos falarem sobre diagnósticos de fatores de risco cardiovasculares (por exemplo hipertensão, diabetes e hiperlipidemia) e os respetivos tratamentos.

«O nosso estudo sugere que existe uma ligação entre a forma como os rapazes e os homens são socializados e o fugir de cuidados de saúde preventivos, seja por medo, ansiedade, vergonha ou sentimentos genuínos de que não precisam de ajuda», explica Nathaniel J. Glasser , pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de Chicago e principal autor do estudo.

Segundo o especialista, as qualidades associadas à identidade de género masculina «entrariam em conflito» com outras que, de outra forma, «facilitariam a procura e receção de ajuda ou a admissão de vulnerabilidades».

 

 

Autor: Prostock-Studio
Crédito: Getty Images