“Após uma vida definida pela sua paixão pela arte contemporânea, a galerista, colecionadora e filantropa, figura chave para o desenvolvimento da arte contemporânea e principal impulsionadora do museu que tem o seu nome em Cáceres, morreu hoje em Madrid com 88 anos, deixando um legado que permanecerá para a posteridade”, lê-se num comunicado da Fundação e do Museu Helga de Alvear.
“Graças à sua generosidade e ao seu férreo compromisso com a sociedade contamos hoje com uma das coleções internacionais de arte contemporânea mais relevantes da Europa e podemos continuar a trabalhar para cumprir o seu sonho: transformar a vida das pessoas através da arte. Helga de Alvear tem um lugar próprio na história da arte contemporânea”, afirmou Sandra Guimarães.
A galerista e colecionadora foi condecorada há um ano com a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura de Portugal, em Cáceres, Espanha, numa cerimónia com a presença do então ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e o homólogo espanhol, Ernest Urtasun, e durante a inauguração de uma exposição antológica do artista português Carlos Bunga no Museu Helga de Alvear, em Cáceres, na região da Extremadura.