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«Drogas psicadélicas podem ter reduzido trauma no ataque do Hamas ao festival de música», diz estudo

10 Março 2025
Forever Young

Foi a primeira vez que os cientistas conseguiram estudar um evento de trauma em massa, onde um grande número de pessoas estava sob a influência de drogas.

À medida que o amanhecer se aproximava a 7 de outubro de 2023, muitos dos participantes do festival de música Nova, perto da fronteira de Israel e Gaza, usaram drogas recreativas ilegais, como MDMA ou LSD, refere a BBC.

«Agora, neurocientistas que trabalham com sobreviventes do festival dizem que há sinais iniciais de que o MDMA — também conhecido como ecstasy — pode ter fornecido proteção psicológica contra traumas».

Os resultados preliminares, atualmente sendo revistos por pares para publicação nos próximos meses, sugerem que «a droga está associada a estados mentais mais positivos — tanto durante o evento quanto nos meses seguintes», avança a BBC.

O estudo realizado por cientistas da Universidade de Haifa, em Israel, pode contribuir para o crescente interesse científico em como o MDMA pode ser usado para tratar traumas psicológicos.

Acredita-se que esta seja a primeira vez que cientistas conseguem estudar um evento de trauma em massa, onde um grande número de pessoas estava sob a influência de drogas psicoativas.

A pesquisa rastreou as reações psicológicas de mais de 650 sobreviventes do festival, «dois terços deles estavam sob influência de drogas recreativas — incluindo MDMA, LSD, canábis ou cogumelos alucinógenos — antes dos ataques acontecerem».

Roy Salomon, um dos autores da pesquisa, refere à BBC que «aqueles que tomaram MDMA durante o ataque pareceram lidar muito melhor mentalmente com os traumas nos primeiros cinco meses, que é quando o cérebro processa a maior parte dos eventos».

«Estavam a dormir melhor, tinham menos sofrimento mental — estavam melhor do que as pessoas que não haviam tomado nenhuma substância», refere.

De acordo com os cientistas, «o uso da droga parece ter deixado os sobreviventes mais abertos a receber amor e apoio das suas famílias e amigos quando voltaram para casa».