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O “Monstro de Londres”: o agressor que aterrorizou a cidade antes de Jack, o Estripador

2 Julho 2025
Forever Young

No final do século XVIII, Londres viveu uma onda de pânico causada por um criminoso que atacava mulheres de classe alta com esfaqueamentos bizarros e inexplicáveis.

Imagem | British Museum

Muito antes de Jack, o Estripador, espalhar o medo em Londres , outra figura sombria conhecida como o “Monstro de Londres” atormentava as ruas da capital britânica entre 1788 e 1790. Este agressor, cuja identidade permanece desconhecida, escolhia como alvo mulheres elegantes e sozinhas, de classe alta, e atacava-as de forma incomum — esfaqueando-as nas coxas, nádegas, seios ou rosto com objetos cortantes disfarçados.

Uma das táticas mais estranhas do “Monstro” consistia em esconder a arma num ramo de flores para, quando a vítima se inclinasse para cheirar, atacar-lhe o nariz. Este tipo de comportamento está ligado ao piquerismo, uma parafilia rara que envolve excitação sexual ao perfurar a pele de alguém com objetos pontiagudos.

O historiador Jan Bondeson aprofundou o caso ao descobrir um antigo cartaz na Biblioteca Britânica e publicar em 2002 o livro The London Monster: A Sanguinary Tale. Até 1790, já se contabilizavam mais de 50 ataques, com relatos que incluíam perseguições, ferimentos e abusos verbais. A primeira vítima documentada, Maria Smyth, sofreu traumas físicos e psicológicos após ser esfaqueada no peito e na coxa.

A resposta da sociedade não tardou. O londrino John Julius Angerstein ofereceu uma recompensa de 100 libras pela captura do agressor, uma quantia significativa para a época. Os cartazes de alerta provocaram pânico generalizado: surgiram patrulhas de vigilantes, acusações falsas e até sátiras nos jornais. Para provar a sua inocência, um grupo de homens formou o “No Monster Club”, exibindo emblemas nas lapelas.

Em resposta ao medo crescente, as mulheres passaram a usar roupas protetoras engenhosas: anáguas de cobre, almofadas de cortiça e até panelas por baixo das saias. Curiosamente, os traseiros falsos já em voga na época ganharam um novo propósito, como proteção pessoal.

Eventualmente, um galês chamado Rhynwick Williams foi preso, julgado e condenado a seis anos de prisão. Contudo, persistem dúvidas sobre a sua culpa. Historiadores como Bondeson acreditam que Williams foi um bode expiatório para esconder a ineficácia policial. Alguns especialistas vão mais longe, sugerindo que o “Monstro” poderá ter sido apenas fruto de uma histeria coletiva, conforme reporta o portal Ancient Origins.

Seja qual for a verdade, a história do “Monstro de Londres” mantém-se como um dos episódios mais estranhos e perturbadores da capital britânica.

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