A história de Kursk – um submarino duas vezes maior que um avião Jumbo e mais comprido que dois campos de futebol -, que embarcou num último exercício naval a 10 de agosto de 2000, chega no final do mês às salas de cinema portuguesas.
Com efeito, Kursk era o orgulho da frota norte da Marinha Russa. Inatingível para muitos, no seu primeiro exercício numa década, em que as manobras implicaram 30 navios e três submarinos. Dois dias depois, duas fortes explosões internas afundam o submergível.
Pelo menos 23 dos 118 marinheiros a bordo sobreviveram às explosões tendo-se refugiado numa cabine estanque, onde se mantiveram por um período de várias horas após o acidente, e onde viriam a morrer por explosão do sistema de oxigénio. Noruegueses e britânicos ofereceram ajuda no resgate dos sobreviventes, porém, a ação só foi aceite pelo governo Russo quatro dias depois da tragédia.
A necessidade de se preservarem os segredos militares do submarino pode ter sido a razão para a demora por parte das autoridades russas. Durante o impasse, o mundo assiste em suspenso e a tragédia acontece. Perto de 19 anos volvidos, o dinamarquês, Thomas Vinterberg realiza o filme, com o argumento de Robert Rodat, autor de “O Resgate do Soldado Ryan”, que se baseou no livro do jornalista Robert Moore sobre a tragédia.
O elenco “europeu” da película conta com a atriz francesa Léa Seydoux (“007 Spectre”; “A Vida de Adèle”), o britânico Colin Firth (“O Discurso do Rei”; “O Diário de Bridget Jones”) e o belga Matthias Schoenaerts (“Ferrugem e Osso”).
Assista aqui ao trailer de “Kursk”.