Os condutores de táxis e ambulâncias têm taxas de mortalidade por doença de Alzheimer mais baixas do que centenas de outras profissões, o que aponta para uma potencial ligação entre as profissões que exigem muita memória e o risco de demência, segundo um novo estudo, avança a Euronews.
«Estes motoristas têm de memorizar redes inteiras de ruas da cidade com uma recordação rápida e uma investigação anterior no Reino Unido indica que os taxistas de Londres apresentam alterações funcionais no hipocampo ao longo de décadas de navegação na cidade».
O hipocampo é utilizado para a memória espacial e a navegação é também uma das primeiras regiões do cérebro a ser afetada pela doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, refere a noticia.
Para o novo estudo, publicado no The BMJ, investigadores da Harvard Medical School analisaram as taxas de mortalidade por doença de Alzheimer de quase 9 milhões de pessoas que morreram nos EUA entre 2020 e 2022.