António Zambujo e D.A.M.A. são alguns dos artistas que vão participar na gala que o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto agendou para 14 de outubro, iniciativa cuja receita reverte inteiramente para a investigação na área oncológica, avança a Lusa.
A 5.ª Gala Solidária IPO Porto – De Pessoas para Pessoas está marcada para 14 de outubro às 21:00 no Coliseu do Porto. Os bilhetes podem ser adquiridos no IPO do Porto, no Coliseu, em Ticketline e lojas aderentes, a partir de 10 euros.
“É importante que a sociedade cada vez mais esteja mobilizada em torno de causas meritórias e, neste caso, esta gala incentiva a olhar com esperança para o tratamento da doença oncológica, nomeadamente no que respeita à inovação terapêutica. Promover a investigação científica para podermos conquistar mais tempo e qualidade de vida para os doentes é muito importante”, disse o presidente o IPO do Porto.
Em declarações à agência Lusa, Júlio Oliveira apontou que toda a receita a gala vai reverter para projetos de investigação que venham a ser desenvolvidos pelo IPO do Porto, incluindo os que este instituto dinamiza em parceria com outras instituições, tanto nacionais e como internacionais.
“Para combater a doença oncológica, é cada vez mais importante encontramos terapêuticas inovadoras, mais eficazes e mais cada vez mais seguras para os doentes”, acrescentou.
Com a causa “investimento na investigação oncológica” como “cabeça de cartaz”, a 5.ª gala do IPO do Porto contará com os artistas António Zambujo, D.A.M.A., Tiago Nacarato, Tatanka e Rita Rocha, bem como o mágico Daniel Guedes.
Com esta gala, o IPO do Porto pretende proporcionar um encontro geracional “de pessoas para pessoas” entre o instituto e a comunidade, privilegiando a música em português, descreve a instituição em comunicado.
“A investigação, refira-se, é uma das bases da missão do IPO do Porto, instituição que privilegia uma visão centrada no doente, para que este tenha os melhores cuidados de saúde, com enfoque na inovação e na qualidade dos serviços”, acrescenta.
Já Júlio Oliveira considerou “absolutamente essencial que exista uma maior concertação entre os diferentes setores da governação para uma real aposta na investigação clínica e na investigação”, sem esquecer “a importância de tornar Portugal competitivo a nível internacional na atração de ensaios clínicos”.
“Portugal está ainda na cauda da Europa no que respeita à atração de ensaios clínicos e tem de ser capaz de convencer promotores tanto da indústria como promotores académicos. É absolutamente essencial que haja uma maior coordenação entre os ministérios da Saúde, Economia, Finanças, o da Ciência e Tecnologia para que essas condições de competitividade sejam criadas, caso contrário, não teremos uma estratégia consistente para atrairmos esse tipo de investimento para o país”, destacou Júlio Oliveira.
Atualmente e ativos, o IPO do Porto – descrito pelo presidente como “o maior centro de diagnostico e tratamento de cancro em Portugal e o único centro compreensivo de cancro em Portugal” – tem mais de 140 ensaios clínicos, sendo mais de uma dúzia de fase precoce.
A gala o IPO do Porto teve como padrinho o músico Zé Pedro, um dado que Júlio Oliveira destacou, lembrando que o antigo guitarrista dos Xutos e Pontapés, “figura incontornável do panorama musical nacional” será “sempre recordado pela sua dimensão humana e generosidade nesta causa”.