Que a atividade física deve fazer parte de uma vida saudável, todos já sabemos.
Mas será que o quanto ela beneficia o organismo é realmente de conhecimento de todos? Independente da resposta, o que importa de fato é relembrar ou esclarecer o tanto que a prática de exercícios é benéfica para a prevenção de várias doenças.
De acordo com dados publicados no Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, da Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão é de que o cancro atinja cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
Embora a herança genética seja um fator de grande relevância para o desenvolvimento da doença, o sedentarismo e o estilo de vida irregular são fatores que têm contribuído para a incidência crescente da doença. O sobrepeso, a obesidade e os elevados percentuais de gordura centralizada estão relacionados entre 25 e 35% dos casos, aproximadamente.
A atividade física praticada regular e corretamente está relacionada com a redução dos riscos de cancro em até 30%, além de ser um efetivo mecanismo no controle de peso e uma forma de preservar as funções fisiológicas e metabólicas do organismo.
Os departamentos de saúde pública, institutos de pesquisas e organizações de combate ao cancro sugerem a prática de exercícios de intensidade moderada a vigorosa por, no mínimo, 30 minutos, duas vezes por semana. A atividade constante faz com que o organismo aproveite melhor a energia e os extratos metabólicos, e fortaleça o sistema imunológico. Dessa forma, fica mais resistente às ações dos carcinógenos.
Outra vantagem do bom condicionamento é tornar o corpo mais sensível a alterações ou modificações, o que favorece a constatação antecipada de manifestações da doença.
Os exercícios contribuem tanto para a manutenção da força muscular, quanto do bem-estar e da qualidade de vida. A atividade física diária mantém e até aumenta os níveis de energia, e, consequentemente, a disposição para os momentos de lazer.
A realização dos exercícios influencia ainda na melhoria do apetite, na autoestima e na auto-percepção. Sem contar que promovem o aumento do consumo da glicose, diminuindo os níveis do carboidrato e de insulina circulantes no organismo, o que reduz a oferta de substratos às células tumorais.