Em Portugal, a final desta competição realizou-se no dia 19 de março, na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril. Em parceira com o Turismo de Portugal, a final contou com 11 escolas de Hotelaria e Turismo – Porto, Viana do Castelo, Faro, Lamego, Lisboa, Estoril, Portalegre, Caldas da Rainha, Coimbra, Portimão, Setúbal – onde cada concorrente apresentou um prato original com o Bacalhau da Islândia.
O apuramento dos três melhores pratos ficou à responsabilidade do júri, presidido pela Chef Marlene Vieira, acompanhada por David Estevão, chef de cozinha do restaurante aveirense Bacalhau e Afins (que trabalha exclusivamente com o Bacalhau da Islândia) e Eyjolfur Halldorsson islandês, residente de longa data em Portugal, especialista em validação de qualidade do Bacalhau.
O primeiro lugar foi atribuído a Marco Sobral, da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. O vencedor e respetivo formador viajarão para a Islândia no próximo mês de setembro. Nesta viagem participarão também os vencedores dos mesmos concursos realizados em Itália e em Espanha. Cada premiado apresentará publicamente o seu prato vencedor, na presença de meios de comunicação islandeses, dos principais chefs de cozinha locais e entidades oficiais.
Os vencedores terão ainda a oportunidade de visitar aldeias piscatórias e conhecer locais onde o bacalhau é preparado para exportação.
Rodeada pelo Atlântico e com muitos séculos de tradição, a Islândia é um país onde a arte da pesca está preservada na memória coletiva dos seus habitantes.
A pesca é um ofício passado de pais para filhos. As técnicas e os métodos são há séculos estudados e aprimorados. Muitas famílias islandesas vivem da pesca e da transformação do peixe há várias gerações. O bacalhau é um dos peixes mais valiosos para os islandeses. A qualidade ímpar do Bacalhau da Islândia faz dele uma iguaria para os habitantes do sul da Europa e de outros mercados longínquos.
Os pescadores de bacalhau têm apenas um objetivo: garantir o melhor produto possível.
O bacalhau é capturado nas águas límpidas que rodeiam a ilha e produzido com cuidado e respeito, tanto pela natureza como pelos consumidores. Porque é preciso uma aldeia inteira para produzir bacalhau salgado de qualidade