A 26 de setembro de 2018, terminou a última fase de implementação da diretiva europeia, que, entre outros fatores, visou aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões de gases de combustão. Ainda é possível encontrar à venda modelos com a anterior divisão, mas que são mais poluentes do que os recentes, fabricados segundo a nova diretiva. A DECO/Proteste testou cinco esquentadores ventilados: três com potência até 20 kW e dois entre 20 e 24 kW, além de ter analisado o desempenho e a segurança, para ajudar os consumidores a escolher o melhor, sem prejudicar o planeta.
Provas de segurança superadas
«Começámos pela avaliação da segurança, porque os aparelhos que chumbam são eliminados e já não seguem para os testes de desempenho. Não detetámos modelos perigosos, mas há duas situações a alertar. As três amostras de um modelo comprado online foram entregues com danos no chassis e na tampa. Caso compre o aparelho pela internet, certifique-se de que está em condições quando o receber, mesmo que a embalagem não tenha danos, e nunca mande instalar um aparelho com danos exteriores: peça a sua substituição».
Noutra marca, «detetámos duas situações que, embora não sejam muito graves, poderiam ser facilmente resolvidas pelo fabricante. A primeira prende-se com o teste que analisa a estabilidade da chama. Como o esquentador não apresenta uma janela que permita ver a chama, analisámos os gases de combustão. Contudo, numa das provas, medimos valores muito acima dos permitidos pela norma. Embora o consumidor não fique em risco, revela que a afinação do aparelho está incorreta. A segunda situação tem que ver com o acessório de chaminé que foi fornecido com o aparelho e que não garante a estanquidade dos gases de combustão se não for aplicado isolamento exterior (fita de alumínio)».
Eficazes e mais amigos do ambiente
Todos os modelos testados revelaram um bom desempenho e apresentam níveis de eficiência na produção de água quente correspondente à classe energética A. Quanto ao ambiente, verificámos que os níveis de emissões de óxido de azoto reduziram significativamente. O valor médio dos modelos testados rondou os 17 mg/kWh enquanto nos equipamentos antigos, a média rondava os 100 mg/kWh. Também as emissões de monóxido de carbono (CO) se mantiveram em valores baixos. Sem dúvida que a nova diretiva contribuiu para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
«Realizámos vários testes para avaliar o conforto de utilização. O aparelho ideal deve atingir a temperatura desejada rapidamente e mantê-la, não só quando o caudal varia (ao abrir outras torneiras), como quando se mantém inalterado. Deve ainda ser rápido a reagir, apresentar um caudal mínimo de água quente elevado e permitir que a temperatura varie pouco quando o aparelho se liga e se desliga sucessivamente. Consulte o nosso teste a esquentadores para descobrir o melhor aparelho para a sua casa».
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