Chegou a Blue Monday: como contrariar o dia mais triste do ano?

A terceira segunda-feira de Janeiro (este ano no dia 16) é também conhecida como Blue Monday, e é, alegadamente, o dia mais triste e depressivo do ano.

O conceito tem origem numa campanha publicitária feita em 2005 por uma agência de viagens britânica – a Sky Travel – a partir de uma complexa fórmula matemática criada pelo psicólogo Cliff Arnall, que combinava fatores como condições meteorológicas, o tempo passado desde o Natal, tempo passado desde o fracasso no cumprimento das resoluções de Ano Novo, entre outros.

Embora não haja fundamento científico que permita concluir que este seja, efetivamente, o dia mais triste do ano, a Blue Monday, é um dia que alerta para a questão da saúde mental. No mundo laboral, este tema está na ordem do dia. É fundamental que todas as empresas demonstrem preocupação com a saúde física e emocional de quem nela trabalha.

Por essa razão, nesta Blue Monday, o Urban Sports Club apresenta 5 estratégias para as empresas melhorarem o bem-estar dos seus colaboradores.

Aumento do número de benefícios
O salário, por si só, já não é suficiente, seja para atrair talento para a empresa, ou para o reter. Desde a pandemia, várias empresas sentiram necessidade de reforçar o seu programa de benefícios com novas opções face a tudo aquilo a que o isolamento obrigou. Algumas opções são: a renegociação de seguros de saúde com maior cobertura; pagamento de sessões de psicologia; sessões virtuais de mindfulness; oferta de desporto e bem-estar (link).

Questionários para descobrir casos de risco
Criar questionários para medir os níveis de stress, ansiedade e possibilidades de burnout nas diferentes equipas e departamentos pode ser uma ótima ferramenta para as empresas. Deverão ser questionários anónimos para que, ao identificar estes grupos de risco, a empresa possa agir preventivamente e recomendar a utilização dos benefícios que disponibiliza para o efeito. Desta forma, os colaboradores mantêm a sua privacidade, não tendo de expor os seus problemas à empresa ao mesmo tempo que têm acesso a ajuda que tanto precisam.

Potencializar talentos escondidos dos colaboradores
É bastante provável que em cada empresa haja colaboradores com talentos desconhecidos e que podem ser de grande utilidade para os seus colegas: qualidades na cozinha, instrutores de yoga ou até mesmo mestres em parentalidade. Tendo por base o gosto destes colaboradores nos seus hobbies, as organizações podem promover sessões em equipa onde são partilhados estes talentos permitindo à equipa passar por um momento de socialização diferente.

Fornecer ferramentas para que os managers possam ter caring conversations
Os managers têm um papel fundamental nas suas equipas, mas nem todos se sentem confortáveis para ter conversas sobre a vida pessoal dos colaboradores. No entanto, a vida pessoal das pessoas influencia bastante a sua vida profissional e vice-versa. Por essa razão, é importante que os líderes de equipa estejam disponíveis para apoiar os colaboradores e ouvi-los. Uma vez que nem todos têm as soft skills necessárias para o conseguir é importante investir em formação e fornecer ferramentas necessárias, tais como: formação sobre soft-skills, como empatia e comunicação ou, por exemplo, guias de conversas sobre saúde mental e como identificar certos “gatilhos”.

A solidariedade e a vulnerabilidade são positivas
As chefias, ao demonstrarem que todos passam por dificuldades e desafios, seja com uma criança a invadir uma reunião ou um desafio profissional mais difícil de ultrapassar, demonstram, também, o seu lado mais humano. Os colaboradores olham para essas demonstrações de vulnerabilidade como um exemplo e, mais facilmente, irão, também, abraçar a sua vulnerabilidade e pedir apoio diretamente.

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