A prestação histórica em Melbourne Park – foi o primeiro luso a chegar aos ‘oitavos’ no primeiro Grand Slam da época – valeu ao maiato de 26 anos um ‘salto’ de 22 posições na hierarquia mundial, com o número um nacional a ocupar hoje o melhor ranking da carreira, avança a Lusa.
Borges ultrapassou, de uma assentada, três compatriotas na lista dos melhores de sempre do ténis nacional: Gastão Elias (foi 57.º da hierarquia ATP), Rui Machado (59.º) e Frederico Gil (62.º).
O nortenho está atrás apenas de João Sousa, o melhor jogador português de sempre que, além de ter no currículo quatro títulos ATP, alcançou o 28.º lugar em 16 de maio de 2016, ainda antes de tornar-se no primeiro luso a chegar aos ‘oitavos’ de um Grand Slam, no Open dos Estados Unidos, em 2018, e em Wimbledon, no ano seguinte.
Borges protagonizou mesmo uma das maiores subidas no ranking hoje atualizado, que continua a ser liderado por Novak Djokovic, apesar do sérvio ter falhado a defesa do título em Melbourne Park, ao perder nas meias-finais com Jannik Sinner, que viria a sagrar-se campeão.
Mesmo com o triunfo no Open da Austrália, o italiano de 22 anos mantém-se no quarto posto da hierarquia ATP, atrás de ‘Djoko’, do espanhol Carlos Alcaraz e do homem que derrotou na final, o russo Daniil Medvedev, que é terceiro.
No top 10, a maior alteração é a queda do grego Stefanos Tsitsipas, que perdeu três lugares e é agora 10.º
Em pares, Francisco Cabral também subiu, sendo agora 49.º, depois de ter sido eliminado, ao lado do britânico Henry Patten, na segunda ronda na Austrália.
Na hierarquia feminina, a polaca Iga Swiatek continua a liderar, apesar de ter sido afastada logo na terceira ronda em Melbourne, onde Aryna Sabalenka ergueu o troféu pelo segundo ano consecutivo.
Ao ‘pódio’ subiu a norte-americana Coco Gauff, a campeã em título do Open dos Estados Unidos que perdeu precisamente com a bielorrussa nas meias-finais.
A finalista derrotada do Open da Austrália, a chinesa Zheng Qinwen, ascendeu oito posições até ao sétimo lugar, numa classificação em que a portuguesa Francisca Jorge é 207.ª.