O concelho de Lisboa atingiu hoje 193 microgramas de ozono por metro cúbico, nível que pode provocar “alguns efeitos na saúde humana”, especialmente em crianças, idosos e doentes respiratórios ou cardíacos, anunciou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, avança a Lusa
Em comunicado, a CCDRLVT – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo indica que foi ultrapassado, nas estações de monitorização da qualidade do ar, o limite de 180 microgramas de ozono por metro cúbico.
De acordo com a divisão de avaliação de monitorização ambiental da CCDRLVT, a situação verificou-se entre as 14:00 e as 15:00 de hoje.
“A exposição a este poluente afeta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos”, salienta.
A CCDRLVT recomenda que os grupos da população mais sensíveis “reduzam ao mínimo a atividade física intensa ao ar livre e evitem a permanência no exterior”.