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Demência: sinal precoce da doença pode ser encontrado nesta parte do rosto

6 Maio 2025
Forever Young

De acordo com um estudo, pode ser visível nos seus olhos.

Um grupo de cientistas da Nova Zelândia identificou um novo indicador de risco de demência que não é encontrado no cérebro, mas sim nos olhos. De acordo com o estudo, os vasos sanguíneos da retina podem oferecer pistas sobre o desenvolvimento precoce desta doença neurodegenerativa.

A equipa da Universidade de Otago mostrou que é possível detetar sinais de alerta na rede de vasos microscópicos localizados na parte posterior do olho, o que pode ajudar a identificar pessoas com risco de desenvolver demência muito antes dos sintomas óbvios aparecerem.

A investigadora Ashleigh Barrett-Young, do Departamento de Psicologia da universidade, explicou que a retina está diretamente conectada ao cérebro, pelo muitas das alterações patológicas associadas ao Alzheimer podem ser refletidas ali, tornando-a um biomarcador promissor.

O estudo, publicado no Journal of Alzheimer’s Disease , analisou dados de quase  mil pessoas com idade à volta dos 45 anos. Dois fatores principais foram observados: a espessura das fibras nervosas na retina e as dimensões dos vasos sanguíneos. Embora a relação entre fibras e risco tenha sido fraca, foi encontrada uma forte associação entre o formato dos vasos — particularmente arteríolas estreitas e vênulas mais largas — e uma maior probabilidade de declínio cognitivo.

Este método, ainda em fase de pesquisa, surge como uma alternativa acessível, não invasiva e de baixo custo relativamente a exames mais caros e complexos, como ressonâncias magnéticas ou tomografias computadorizadas. Além disso, permitiria uma ação precoce em casos de alto risco, melhorando as possibilidades de prevenção ou intervenção precoce.