A manifestação nacional convocada por oito sindicatos de professores para 04 de março foi antecipada para 11 de fevereiro, revelou hoje a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que faz coincidir a nova data com a greve já anunciada, avança a Lusa.
Numa nota enviada à comunicação social, a Fenprof esclarece que, entre os dias 03 e 13 de janeiro, haverá reuniões com os professores e ações específicas de cada estrutura sindical, mas essas iniciativas são suspensas para darem lugar à greve por distritos a partir do dia 16 de janeiro e que se vai prolongar até 08 de fevereiro (quarta-feira), realizando-se no sábado seguinte a manifestação de docentes.
A paralisação conta ainda com a adesão do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), da Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), do Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU), do Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), do Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (SINAPE), da Pró-Ordem dos Professores e do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE).
Assinalando o objetivo de “convocar todos os docentes e apelar às suas organizações sindicais para que, participando, tornem esta manifestação nacional uma das maiores de sempre”, a Fenprof fixou o dia 10 de janeiro como prazo limite para o Ministério da Educação abdicar dos planos de regime de concursos e abrir negociações sobre questões da carreira, precariedade, envelhecimento, condições e horários de trabalho, mobilidade por doença, entre outros.