Dicas para praticar desporto após os 50

Após os 50 anos surgem dúvidas quanto à melhor forma de abordar o exercício físico. Apesar de ser do conhecimento geral que a atividade física é benéfica para a saúde em todas as idades, há cuidados a ter relativamente à frequência e intensidade, além de que se torna necessário ter em conta o historial médico e as doenças adjacentes.

Após os 50 anos surgem dúvidas quanto à melhor forma de abordar o exercício físico. Apesar de ser do conhecimento geral que a atividade física é benéfica para a saúde em todas as idades, há cuidados a ter relativamente à frequência e intensidade, além de que se torna necessário ter em conta o historial médico e as doenças adjacentes.

Antes de mais, importa perceber as razões pelas quais o exercício físico é tão necessário. Entre os 50 e os 80 anos, sofremos uma perda de massa muscular, que pode chegar aos 40%, provocando uma diminuição da força em 1,5% por ano. A isto junta-se a degradação da audição, da visão, da propagação dos impulsos nervosos e da velocidade dos reflexos.

O envelhecimento é também um fator de risco no que diz respeito a outras complicações de saúde, como a obesidade, a diabetes e o surgimento de doenças cardíacas. Uma das formas de combater estes problemas é evitar o sedentarismo e continuar (ou começar) a exercitar o corpo.

A atividade física, mesmo que de ligeira intensidade, é potenciadora de inúmeros benefícios com efeitos reais na saúde.

Manter uma atividade regular melhora o controlo da tensão arterial, dos níveis de glicose e da gordura no sangue, permite manter o peso e a composição corporal e aumenta a força e resistência dos músculos. Promove também o fortalecimento dos ossos, prevenindo a osteoporose, e potencia a capacidade pulmonar, a oxigenação dos tecidos e a produção de neurónios. Tudo boas razões para começar a fazer exercício desde já, caso ainda não o faça.

No entanto, como em tudo na vida, a chave para o sucesso é o equilíbrio. Os benefícios da atividade física são inegáveis, mas a necessidade de conhecer os seus limites também.

O exercício que irá fazer aos 50 anos não será o mesmo que fez aos 20. Além de ser importante ter em consideração a modalidade que vai praticar – natação, corrida, pilates, ioga – é crucial ter noção dos níveis de intensidade seguros, para que aquilo que deve ser benéfico não se transforme num problema. Conhecer o seu corpo e respetivos limites, bem como a atividade física que pratica, é meio caminho andado para evitar lesões.

Se decidir começar agora a fazer desporto, sem ter tido esse hábito durante muito tempo, o melhor será consultar antes um médico.

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