Ouvir “amo-te” pode ser sexualmente excitante, sobretudo quando se está apaixonado.
Num instante de união emocional, a expressão assegura que a pessoa é desejada pelo seu parceiro(a) da mesma forma que deseja. Mas dizer “amo-te” reafirma que se é apreciado num pelo todo, e não apenas devido à excitação sexual do momento.
A questão que se põe passa por perceber se afirmar “amo-te” a alguém que ainda não se conhece assim tão bem é bom, ou não, para o futuro envolvimento das duas pessoas.
Um estudo realizado pelo psicólogo e investigador Justin Lehmiller, do The Kinsey Institute, abordou 2200 pessoas, de diferentes raças/etnias, orientação sexual, identidade de género, salário e região demográfica, com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos.
A pesquisa revelou que as mulheres (55%) estão mais propensas a afastar-se de uma parceria que se declare no primeiro encontro, do que os homens (37%). As pessoas LGBTQIAP+ também tendem a achar isso um problema (53%).
Dados da pesquisa demonstraram que as mulheres LGBTQIAP+ foram as que mais levantaram a “bandeira vermelha” quando alguém se declarava no primeiro encontro em oposição aos homens heterossexuais.
Quanto mais novas, mais impactante é o “amo-te” na escolha em distanciar-se de um pretendente.