<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Este país vai oferecer injeções para perda de peso a obesos desempregados

21 Outubro 2024
Forever Young

A prescrição de injeções para perda de peso aos desempregados obesos no Reino Unido poderá libertar o potencial económico do “homem gordo” da Europa, acredita o Ministro da Saúde.

Pela primeira vez no mundo, o Secretário da Saúde do Reino Unido, Wes Streeting, revelou planos para dar injeções para perda de peso a desempregados a quem tenha sido diagnosticada obesidade, com o objetivo de os ajudar a regressar ao trabalho e impulsionar a economia britânica, avança a Euronews.

«O lançamento dos medicamentos para perder peso fará parte de um investimento de 280 milhões de libras (cerca de 336 milhões de euos) no Reino Unido por parte da Lilly, a maior empresa farmacêutica do mundo e fabricante do medicamento para perder peso Mounjaro», refere a noticia

«No âmbito do investimento, a Lilly efetuará o primeiro ensaio em condições reais sobre o efeito dos medicamentos nos desempregados, na produtividade e na dependência do NHS (serviço público de saúde)», é referido.

Atualmente, o Mounjaro só foi utilizado para tratar a perda de peso e a diabetes tipo 2. Até à data, não existem provas empíricas da sua eficácia em resultados não clínicos, como a economia, sublinha a publicação .

Streeting acredita que «a nova classe de medicamentos poderá ter um impacto monumental na obesidade e no funcionamento do Reino Unido».

Escrevendo no Daily Telegraph, ele pintou um quadro sombrio da saúde da nação, afirmando: «Como país, estamos a comer mais, a comer de forma menos saudável e a fazer menos exercício. Os custos para o indivíduo são claros – uma vida menos saudável e mais curta».

«As nossas cinturas cada vez mais largas estão também a sobrecarregar significativamente o nosso serviço de saúde, custando ao NHS 11 mil milhões de libras (13 mil milhões de euros) por ano – ainda mais do que fumar. E está a atrasar a nossa economia. As doenças causadas pela obesidade fazem com que as pessoas tenham, em média, mais quatro dias de baixa por ano, enquanto muitas outras são obrigadas a deixar de trabalhar», referiu citado pela Euronews.